quarta-feira, 7 de maio de 2008

A CARTA!

Era uma vez...

Um rapaz que ia muito mal na escola. As suas notas e o seu comportamento eram uma decepção para os seus pais que sonhavam vê-lo formado e bem sucedido. Um belo dia, o bom pai propôs-lhe um acordo: Meu filho, se mudares o comportamento, se te dedicares aos estudos e conseguires entrar para a Faculdade de Medicina, dar-te-ei um carro de presente. Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação: Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel. Isso era mau! O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços. Assim, o grande dia chegou! Entrou para o curso de Medicina.


Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha a certeza que o pai lhe daria o automóvel, na festa. Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e entregou-lhe um presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa, o presente era uma BÍBLIA. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse. A partir daquele dia, o silêncio e a distância separaram pai e filho. O jovem sentia-se traído e, agora, lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar para próximo da Faculdade. Raramente mandava notícias à família. O tempo passou. Formou-se. Conseguiu um emprego num bom hospital e esqueceu-se completamente do pai.


Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão. Até que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu. Faleceu. No enterro a mãe entregou ao filho, indiferente, a BÍBLIA que tinha sido o último presente do pai e que havia sido deixada para trás.


De volta à sua casa, o rapaz, que nunca “perdoara” o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia: "Meu querido filho, sei o quanto desejas ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que escolhas aquele que mais te agradar. No entanto, fiz questão de te dar um presente ainda melhor: a BÍBLIA SAGRADA. Nela aprenderás o Amor a Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência". Corroído de remorsos, o filho caiu em profundo pranto.


Como é triste a vida dos que não sabem ler os sinais que vão surgindo pelo caminho!


(Autor desconhecido)

2 comentários:

Anónimo disse...

Que coisas bonitas nos contas, Raul! Este comentário serve para a Menina que havia de amadurecer para ser mulher e pela carta. Também sou "freguesa" das Paulinas e há por lá sempre algo que se aproveita quando menos esperamos. E, a crer na teoria dos acasos a que se refere a Fátima, e na minha, esse algo encaixa-se como uma luva numa situação inesperada.
Vai semeando porque assim corres grandes "riscos" de um dia, na rua, encontrares um Homem ou uma Mulher que se te dirige e te diz: "Olha o meu Professor da Carta que estava dentro da Biblia!" E terás a certeza de ele aprendeu a ler os sinais. Um abraço da Carmo

Anónimo disse...

cá eu na dáva-lhe era nada.olhó ingrato? a nha biblia já vem de gérassões e é tartada com munte carinhe e insina só coizas lindas. é pena lêr acim mál mas lá queu goste munte ai lá isse é qué.
cumprimentes daqui do oeste.
(tem ca pôr aqui umas lêteras mais fáciles quisto acim é cumpelicado ca já na tenho munta vista)