sábado, 28 de junho de 2008

NA ROTA DOS BLOGUES AMIGOS!

Uma parábola dos tempos modernos o poste que o nosso caro CCZ hoje escreveu no seu blogue. Deixo aqui um pedaço do texto que vivamente vos convido a ler e a reflectir.

PRISIONEIROS DAS ROTINAS!...

"...por causa destas rotinas que estão embutidas no nosso cérebro, que fazem parte de nós, que são nós... torna-se difícil parar para pensar (não estou a dizer que as pessoas não pensem, estou antes a falar de experiências fora do corpo, de sairmos de nós mesmos e olharmos para o filme, para o ambiente em que a nossa organização está inserida) e eventualmente concluir que os nossos métodos de trabalho, que as nossa estratégias, que foram úteis no passado, com outro ambiente, com outro ecossistema, estão obsoletas."

Ccz
Ver todo o texto aqui (clicar).

sexta-feira, 27 de junho de 2008

TEMPO DE VÉSPERAS!

Há textos que nos arrebatam e nos elevam; que nos fazem meditar e mexem com as nossas entranhas. Ontem, o meu bom amigo e colega André Sousa deu-me um desses textos. Belíssimo e profundo, do Médico e Professor Daniel Serrão. Sendo muito extenso, apenas vos deixo aqui pequeníssimos excertos do mesmo e convido-vos (se não for hoje que seja numa outra ocasião com mais tempo) a lê-lo na íntegra aqui (clicar). Aqui ficam os pedacinhos do texto:

Diga-me,
quanto tempo me falta
para morrer?

Era um fim de tarde calmo, de Setembro, e eu estava naquele quarto, modesto, de casa de pescadores do Mindelo, olhando bem nos olhos aquela jovem e recebendo, em cheio, toda a força da pergunta:
diga-me, quanto tempo me falta para morrer?
...
Não esperava esta pergunta, nem a serenidade com que foi feita. Apanhado de surpresa respondi assim:


- “Falta o tempo que tens para viver”.


E comecei a falar com palavras que me apareciam, vindas não sei de onde. E disse-lhe: “ a todos nós e não apenas a ti Maria C., o tempo que nos falta para morrer é o tempo que temos para nele viver, sem desperdiçar um segundo que seja. Não são as horas dos relógios mecânicos, nem é a sucessão dos dias e das noites, porque este planeta roda à volta da estrela que o ilumina, que fazem o nosso tempo, só o contam.
....
Este tempo vivido não tem que ver com o tempo dos relógios que tu, Maria C., querias que eu quantificasse para ti quando perguntaste – “diga-me, quanto tempo me falta para morrer?”
Desse tempo de relógios e da sucessão dos dias e das noites, quanto te falta, não sei. Mas sei que te falta, como a todos nós, usar o tempo de viver que é a criação nossa e tem, por isso, uma dimensão infinita.
Enquanto, na tua auto-consciência, te vês a dançar o Cisne vives o teu tempo da dança que não é o tempo físico da partitura. O Cisne desliza, eleva-se, rodopia e tomba, no tempo da memória visual que não é síncrono com o da representação real, em palco. O tempo vivido, como temporalidade, expande o tempo físico e amplia o espaço real dos acontecimentos percepcionados e memorizados. O palco em que danças Maria C. é um espaço imenso e o tempo que vives, dançando sobre ele, é quase infinito.
Mas nem só de dança viverá o teu tempo de viver.
Como ser vivo tens um lugar e um tempo no mundo natural. E o mundo natural é muito belo, muito rico e muito presente à nossa volta.
...
Lembras-te Maria C., de quantas vezes olhaste “para o calor dos campos com a cara toda” (Pessoa) e te sentiste feliz, sem nenhum outro motivo para estares feliz além deste que era o de estares imersa na natureza como simples coisa natural?
Lembras, que eu sei. Pois lembra-te e vive, com intensidade, esses momentos mágicos de comunhão com o mundo real natural, em que o corpo não pesará e o espírito tomará conta de toda a tua auto-consciência enchendo-a de bem-estar de paz.

...
DANIEL SERRÃO
In Cadernos de Bioética 42
Dezembro de 2006

Na íntegra, aqui.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

NOTAS...

Via "Terrear":
El análisis de la interacción alumno-profesor: líneas de investigación
Revista de Educación, nº 346, Maio - Agosto 2008. Um Número a não perder.

E ainda:
Algumas notas para uma prática de avaliação de professores.

O Direito ao sucesso:
Do Direito ao Sucesso
A notícia tem 3 dias. (O tempo em que estive um pouco distante da blogosfera). A Directora Regional de Educação do Norte terá afirmado que os alunos "têm direito ao sucesso". (ver notícia integral) .

Ainda o direito ao sucesso. E outras glosas colaterais

AUTONOMIA DAS ESCOLAS:
Autonomia das Escolas na Europa: Politicas e Medidas: estudo realizado pela Rede Eurydice sobre autonomia das escolas na Europa
A ler para depois comentar.

OCDE publica relatório sobre Portugal
O Ministério da Educação lê deste modo o Relatório Econónomico da OCDE sobre Portugal:


SOBRE EFICÁCIA ESCOLAR,
NA REVISTA REICE Acesso à Revista

Desta-se um estudo sobre Ensino da Matemática:
Texto completo em PDF

Assessoria em educação
Um novo número da Revista Profesorado sobre Assessoria em educação (vol 12, nº 2, 2008). Aconselhável ler. Aceder aqui.

O CANTINHO DO PADRE MÁRIO!

A Igreja como Coração aceso de Amor

No Manuscrito B, Teresa narra a sua descoberta do Coração da Igreja como «Coração aceso de amor», partindo da leitura do capítulo trigésimo da primeira carta de S. Paulo aos Coríntios.

Descobre no amor a realidade essencial da Igreja,
unindo as diferentes vocações,
unindo de modo muito mais profundo a Igreja da terra à Igreja do Céu,
já que apenas «a caridade nunca acabará» (1Cor 13, 8).

O amor, sendo essencial na terra e no Céu, dá a possibilidade de amar o Senhor em plenitude e de forma desmesurada já aqui, na imediatez desta vida. Tais são as grandes afirmações de S. Tomás de Aquino, esplendidamente verificadas por Teresa.

Quando também ela experimenta a maior obscuridade na sua fé, vive já «o amor absoluto». Dizia o Apóstolo Pedro, falando aos cristãos de Jesus: «Sem o terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, crestes Nele e isto é para vós fonte de uma alegria inefável e gloriosa» (1Pe 1, 8).

Esta é a mesma alegria que ela partilha no meio da mais espessa escuridão, a alegria indescritível de amar a Jesus sem nunca O ter visto e sem O ver no presente. Por isso escreveu: «Jesus, amar-Te é a minha felicidade!».


Um Amor com todo o coração.

S. Teresa «ama com todo o coração» a Deus e aos homens, no mesmo amor de Jesus.

Trata-se da mais alta expressão simbólica da caridade como amor único a Deus e ao homem em Jesus.

Este simbolismo, neste sentido, reúne tudo,
isto é, toda a realidade divina e humana,
visível e invisível,
carnal e espiritual,
todas as dimensões do coração humano,
todas as relações com Deus e o próximo.

Com frequência compara o seu coração a uma lira, em que o Espírito Santo faz vibrar as cordas com as simples palavras: «Jesus, eu amo-te». De facto, amando a Jesus o coração alarga-se.

No seu coração de mulher as cordas musicais do amor são quatro:
- o esponsal
- o materno
- o filial
- o fraterno.

O mesmo amor realiza-a humanamente de forma plena como esposa, mãe, filha e irmã.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O MEU APLAUSO!

Via Fernando, partilho este exemplo magnífico de
trabalho em prol de jovens em risco.
O meu aplauso:

A iniciativa do projecto foi do maestro Cussy de Almeida, que depois de ter sido assaltado no bairro do Coque, no Recife, decidiu mudar a vida de um grupo de crianças e adolescentes. “Através da música tiramos esses garotos da ociosidade e do mundo do crime. Hoje, todos são pessoas de bem e com um futuro traçado. Isso é muito gratificante”, contou. Um exemplo claro dessa transformação é o menino Daniel Bernardino, de sete anos, que teve sua vida mudada depois que aprendeu a tocar violino. Ver notícias aqui e aqui.

À DESCOBERTA DE KARL POPPER! (II)

" Abram os olhos
e vejam como é belo o mundo,
e como temos sorte,
nós,
os que estamos vivos!”



Ainda não comecei a ler “ Em busca de um mundo melhor”. Recebi um sms a dizer que o livro chegou à livraria. É só ir lá buscá-lo. Enquanto isso continuo com a leitura da sua Autobiografia. Nas suas páginas finais, aparecem dois pós-escritos de que aqui deixo pequeníssimos pedaços e que sinto que são como que um intróito para o referido livro (só tu, caro Ccz, me podes adiantar alguma coisa ou, então, deixas que eu o descubra por mim mesmo):


“Foi-me pedido pelos editores deste livro que escrevesse um curto pós-escrito, e foi posta a questão de saber se ainda penso como pensava quando escrevi originalmente o livro em 1969 e quando disse (na página 176) que sou o filósofo mais feliz que conheci.
A questão refere-se ao meu optimismo, à minha crença em que vivemos num mundo maravilhoso. Esta minha crença não fez mais do que reforçar-se com o tempo. Sei muito bem que há muita coisa errada na nossa sociedade ocidental. Mas ainda não tenho dúvidas de que ela é a melhor que alguma vez existiu.”
(pg. 273).
...
“Apesar de tudo isto, a propaganda de que vivemos num mundo horrível tem tido sucesso.
Abram os olhos e vejam como é belo o mundo, e como temos sorte, nós, os que estamos vivos!” (pg. 275).
...
“Tentemos agora viver em paz e desfrutar das nossas responsabilidades. “(pg. 277).

segunda-feira, 23 de junho de 2008

VIVA O SÃO JOÃO!


O dia vai ser interinho de reuniões de avaliação. Depois, vamos à Festa. Assim, de forma simples, desejo a todos um BOM SÃO JOÃO.

domingo, 22 de junho de 2008

PORQUE HOJE É DOMINGO!

Eu sei que da verdade eu não sou dono
eu sei que não sei tudo sobre Deus
às vezes quem duvida
e faz perguntas
é muito mais honesto do que eu.
Pe. Zézinho