terça-feira, 27 de novembro de 2012

DA AMIZADE!

Pediram-me que fizesse um texto sobre a amizade.
Ainda me senti tentado a escrever mas recusei.
A amizade não se escreve, vive-se;
a amizade não se canta, sente-se;
a amizade não se diz, é... simplesmente!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

AS RAÍZES DA ÉTICA!

«A essência do comportamento ético não parece ter começado com os seres humanos. Há dados notáveis de estudos feitos em aves (como os corvos), e em mamíferos (como os morcegos, os lobos e os chimpanzés) que indicam claramente que espécies não humanos se parecem comportar, aos nossos olhos sofisticados, de uma forma ética. Exibem simpatia, apegamentos, embaraço e vergonha, orgulho dominante e humilde submissão. São capazes de censurar e recompensar as acções de animais congéneres. Uma espécie de morcego conhecido pelo nome de morcego vampiro consegue detectar aqueles que fazem batota e trata também de os castigar. Os corvos fazem o mesmo. Exemplos de comportamento ético são, como seria de esperar, ainda mais convincentes entre os primatas e não se confinam de modo algum aos chimpanzés, os nossos parentes mais chegados. Os macacos Rhesus comportam-se com outros de maneira altruísta. Numa experiência notável executada por Robert Miller e discutida por Marc Hauser, os macacos deixavam de puxar uma cadeia que lhes traria comida caso esse acto fizesse com que um outro macaco recebesse um doloroso choque eléctrico. Em tais circunstâncias, alguns macacos passaram horas e até dias sem comer. De forma bem sugestiva, os animais mais susceptíveis de se comportarem de forma altruística eram aqueles que tinham conhecimento social prévio do animal que receberia o choque. Os macacos que noutras fases de experiência tinham eles mesmo recebido choques, mostravam também maior probabilidade de se comportar de forma altruísta. Não há qualquer dúvida de que o altruísmo não se confina aos seres humanos. Este facto pode talvez desagradar aqueles que acreditam que a justiça é um traço exclusivamente humano. Como se não bastasse que Copérnico nos tivesse dito que não estamos no centro do universo, que Charles Darwin nos tivesse informado de que temos origens bem humildes e de que Sigmund Freud nos tivesse mostrado que não somos donos da nossa própria casa no que respeita à consciência que temos dos nossos comportamentos, somos agora também obrigados a admitir que, mesmo no domínio da ética, temos predecessores e somos descendentes.»

(António Damásio in Ao Encontro de Espinoza)

sábado, 13 de outubro de 2012

EDUCAR?

Educar?
É ajudar a crescer; e tanto cresce aquele que é educado como quem educa.
Uma tarefa de todos, com todos e para todos, porque não podemos desistir de ninguém, nem de nós mesmos.
É uma tarefa para a vida inteira!

sábado, 6 de outubro de 2012

NOVOS VELHOS CAMINHOS PARA A ESCOLA

Hoje, relendo Agostinho da Silva:
"... a criança vai dirigir-se à Escola, não porque tem fazer fazer um exame para obedecer a uma lei geral do pais - escolaridade obrigatória.
(...) ela irá à escola (...) para aprender aquilo que corresponde à sua vocação íntima (...).
É por esse caminho que se vai ter que ir e toda a gente está interessada no desenvolvimento psicológico, no desenvolvimento dos homens, para eles cumprirem aquilo para que têm vocação que é o de serem artistas e criadores."
In A Razão - I (1990) 4:18

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O "TOQUE PARA DENTRO"!

Temos que preparar os nossos filhos e os nossos jovens para o "toque para dentro", ou seja, para o "ser";
o mundo já dedica bastante tempo a prepará-los para o "ter".

DO ELOGIO DA VIDA!


DO ELOGIO DO PROFESSOR!

"Professores:
façam sentir aos vossos alunos que podem ser quem quiserem ser, porque caso contrário nunca serão quem poderiam ter sido.
O maior privilégio de um professor é também a sua maior responsabilidade: tocar o destino de uma criança, moldar uma vida.
Haverá profissão mais nobre?
Tarefa mais importante?"
Nuno Lobo Antunes in Mal-entendidos

sexta-feira, 20 de julho de 2012

QUAL É A FAMÍLIA DOS MEUS SONHOS?

“A família dos meus sonhos não é perfeita. Não tem pais infalíveis, nem filhos que não causam frustrações.
É aquela em que pais e filhos têm a coragem de dizer uns aos outros:
“Eu amo-te”;
“Eu exagerei”;
“Desculpem-me”;
“Vocês são importantes para mim”.


Na família dos meus sonhos, não há heróis nem seres extraordinários, mas amigos.
Amigos que sonham, amam e choram juntos.
Nela, os pais riem quando perdem a paciência
E os filhos troçam da sua própria teimosia.
A família dos meus sonhos é uma festa.
Um lugar simples, mas onde há gente feliz.”

QUAL É A ESCOLA DOS MEUS SONHOS?

“Para mim, é a escola que educa os jovens para extraírem força da fragilidade,

Segurança da terra,
Esperança da desolação,
Sorriso das lágrimas e sabedoria dos fracassos.
A escola dos meus sonhos une a seriedade de um executivo à alegria de um palhaço,
A força da lógica à singeleza do amor.

Na escola dos meus sonhos,
Cada criança é uma joia no teatro da existência,
Mais importante que todo o dinheiro do mundo.
Nela, os professores e os alunos escrevem uma belíssima história,
São jardineiros que fazem da sala de aula um canteiro de sonhos.”


Augusto Cury, in Pais brilhantes, professores fascinantes (2005:155)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

TEMPO DE "ARQUITETAR" O FUTURO!

Diz o poeta que o mundo pula e avança. E é verdade!
Pula e avança a uma velocidade tal que nos surpreende com incertezas e torna o futuro imprevisivel.

Os jovens já começam a estar atentos a estes "novos" tempos. Mas nunca é demais relembrá-lo; alertá-los para o "arquitetar" do futuro que lhes vai exigir competências diversificadas para responder aos desafios profissionais que lhes serão colocados.

Por isso lhes deixo um belíssimo texto do professor e amigo Joaquim Azevedo com quem tenho aprendido muito:

"Antes, quando um jovem terminava o seu curso dizia-se que era um diplomado.
Hoje, assemelha-se a um cartógrafo, alguém que, em função das viagens que vai realizando e das informações que vai recolhendo de boa fonte, fixa o norte, os lugares, as rotas, tudo o que pode ser instrumento de orientação para a vida profissional.

Esta atitude de cartógrafo não nasce espontaneamente. Educa-se. E o seu desenvolvimento tem muito mais que ver com uma educação para a iniciativa e o empreendimento e para a pró-atividade do que para a passividade e a re-atividade. Em vez de se investir em colocar o diploma na parede, estes são os tempos de andar de dossier na mão, os tempos de proceder a balanços de competências e de realizar continuamente novos investimentos na arca pessoal de competências.

Não é a mesma coisa estudar dezassete anos para chegar ao telhado da casa e estudar durante dezassete anos para poder colocar a primeira pedra do edifício.
(…)
A primeira pedra só ganha sentido porque é a primeira de uma série de outras pedras que hão de configurar o edifício pessoal."

segunda-feira, 16 de julho de 2012

"AVENIDAS DE LIBERDADE!"

“De geração em geração
vamos procurando manter abertas, transitáveis e fluentes
as nossas avenidas de liberdade.

Tarefa ciclópica e nunca terminada;
processo moroso e confuso,
carregado de encontros e desencontros,
todo ele dirigido à procura de mais e melhor educação dos portugueses;
canto e pranto de mais liberdade, de mais autenticidade, de escolas de rosto humano, atentas às pessoas que moram nos alunos;
erros e derrotas,
escolhos imensos, recomeços sem conta,
à procura dos dias claros que não há.”

Azevedo, J. in Avenidas de liberdade (1996:303)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

LETRAS E COMPANHIA: Poemas coletivos

LETRAS E COMPANHIA: Poemas coletivos: No âmbito do estudo do texto poético, os alunos das cinco turmas do sétimo ano foram convidados a construir um poema coletivo, pondo à p...

terça-feira, 3 de julho de 2012

A HISTÓRIA EM MINHAS MÃOS!

Tenho o infinito na cabeça,
O passado nas costas,
O presente nos ombros,
E a História nas minhas mãos.

Tenho em branco as folhas do futuro,
Preencho as folhas do presente,
Rabisco e sublinho as do passado
E arquivo as que merecem ser História.

De todas elas, porém,
Preocupam-me as do presente,
Porque, se as não souber usar,
Com critério e maturidade,
Acabarei rabiscando as do tempo,
As folhas do futuro,
E,
Quando lá chegar,
Pode ser que me faltem as folhas,
De que eu terei necessidade!


A História que tenho em mãos não é elástica.
Não posso, pois, desperdiça-la.
Não tenho o direito de economizá-la.
Não posso cair no ridículo de ser mesquinho,
E não devo ser pródigo demais!

pe. Zézinho

sábado, 31 de março de 2012

INSTANTE!


Olho o horizonte poente
E nele uma réstia de sol que persiste
Em sussurar-me ao coração:
Não deixes morrer,
a criança que em ti existe

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Para que Serve uma Avaliação Intercalar?



Uma pertinente e oportuna reflexão do professor Matias Alves no seu "terrear" que aqui deixo:

Motivado por amável leitora que referiu em comentário ao texto de António Vieira que iria precisar do socorro do sermão, nesta semana de avaliações intercalares, pus-me a pensar no sentido e nos fins que deveriam orientar estes tempos de encontro entre profissionais do mesmo ofício do fazer aprender.

Quanto ao sentido, parece óbvio: sendo um tempo de paragem breve da atividade de ensino e em que todos se reunem para avaliar formativamente os percursos dos seus alunos, o sentido destas reuniões só pode ser o da procura e da compreensão. Ou, se quisermos, um tempo de aprendizagem dos próprios professores. Uma aprendizagem que se faz a partir do reconhecimento dos nossos próprios limites, da reflexão individual e coletiva, da procura dos pontos fortes e dos pontos fracos das aprendizagens de cada aluno e do ensaio de compreensão das múltiplas causas que podem estar presentes. E que podem ter a ver com o modelo didático em uso, com os modos de gestão do programa, com a relação pedagógica, com a postura e as vontades dos alunos, com a (des)valorização da escola (que cumpre muito menos as suas promessas...), com....
É, pois, um tempo fecundo de encontro de inteligências em desassossego que não desistem de tentar compreender, de procurar aprender, de ensaior novos caminhos que possam gerar outra vinculação ao trabalho escolar.

E, sendo este o sentido, as finalidades são óbvias: diagnosticar, em equipa pedagógica, o que pode ser melhorado na nossa ação, na ação dos alunos, na disposição das famílias. E como o conseguir e monitorizar. Esta poderia ser a aliança das vontades se fosse possível ver que a nossa salvação como profissionais passa, necessariamente, por aqui.

José Matias Alves in TERREAR

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

"QUO VADIS", PROFISSÃO DE PROFESSOR?

Da minha colega e amiga de há muitos anos, Rosário Meireles, um "desabafo" que partilho:

"E falam-me de revisão curricular? Um dia cinzento…professor. Hoje o dia amanheceu cinzento e chuvoso…Para muitos mais um dia de inverno! Para mim um dia triste, coberto de indignação, revolta, medo, impotência e desolação. Ontem..., em frente à Escola EB 2/3 Padre António Luís Moreira, nos Carvalhos - Vila Nova de Gaia, um Professor de Matemática, de 63 anos, foi violentamente agredido por três indivíduos de etnia cigana. Não. Não agrediu nenhum aluno. Não foi incorreto com ninguém, nem tão pouco falou mais alto. O exemplo de civismo, educação, correcção e profissionalismo é a descrição deste nosso colega. Apenas mandou que uma aluna de etnia cigana se retirasse da sala onde entrou sem autorização e sem educação. Motivo este bastante para que a aluna comunicasse com os familiares que de forma selvagem se encarregaram do “ajuste de contas”. Sou professora e tenho também alunos de etnia cigana. Terei provavelmente princípios de educação e civismo semelhantes aos da maior parte dos professores, como este colega. Corrijo todos os dias os comportamentos e atitudes que considero despropositados. Trato todos os alunos de igual forma tendo como principio a igualdade de que todos falam com a “boca cheia”. Igualdade essa de direitos, mas também de deveres. Sim, porque não pensem que a igualdade só serve para ter direitos! O cumprimento das regras de civismo e respeito também fazem parte. E se um dos meus alunos achar que “cuspir em cima das secretárias” é um direito que ele tem? Isso vai contra o meu entendimento de respeito e educação e, como tal terei de informá-lo da necessidade de limpar a secretária que é de todos. Se a moda pega, terei com toda a certeza de pedir proteção policial para sair da escola. Cada vez que tento visualizar a situação de agressão a que foi sujeito este professor, fico completamente de rastos, desmoralizada e sem motivação alguma para continuar a fazer aquilo que escolhi há muitos anos.

E falam-me em revisão curricular?? Podem fazê-las todas e todos os anos! Não é aí que se encontra o “cancro” da Escola/Educação. Podem aumentar as cargas horárias todas que quiserem! Os alunos não vão saber mais por isso. É o mesmo que tentar tratar o doente com a medicação errada. A indisciplina grassa em grande escala e em percurso crescente na maior parte dos estabelecimentos de ensino do nosso país. É mais ou menos camuflada, numas ou noutras escolas, por interesses vários, desde directores a ministros. Mas está instaurada e cada vez com maior número de aderentes. A nós pouco nos resta fazer. Tentamos de todas as formas, nunca infringindo a lei ou ferindo os tão apregoados direitos do aluno, proteger os poucos que sabem para que serve a Escola, o Professor e a Educação. Mesmo correndo algum risco de, segundo os entendidos, traumatizar as crianças, ainda elevamos o tom de voz ou castigamos um ou outro aluno, na tentativa, quase inglória, de “salvar” mais um. Sabendo que a missão primeira de educar compete aos pais e sabendo que poderemos ser verbalmente e fisicamente agredidos, arriscamos e transmitimos sempre que achamos premente, os valores e princípios que os nossos alunos não trazem de casa, corrigimos atitudes, somos pai e mãe sempre que necessário. Recebemos mensagens escritas dos encarregados de educação, revelando uma falta de respeito, educação e desconhecimento atroz, porque cansamos o seu educando com os trabalhos de casa. Somos ameaçados pelos pais e familiares dos alunos a quem dizemos que é necessário um caderno e uma caneta para escrever e que esse material é muito mais importante numa sala de aula, do que um telemóvel…
E falam-me em revisão curricular??... Não aguento mais medidas sem sentido e de nenhum efeito. Um médico não receita sem saber qual é o mal de um doente, ou não deveria fazê-lo. Então como se quer tratar a Escola/Educação sem antes perceber, analisar, verificar onde está realmente o grande, imenso problema? É urgente e inadiável impor a disciplina nas escolas portuguesas. É urgente e inadiável que se percebam as diferenças de direitos e deveres entre um adulto e uma criança. É urgente e inadiável que um professor possa ensinar quem quer realmente aprender. É urgente e inadiável que o medo deixe de ser uma sombra permanente sobre as cabeças dos docentes do nosso país. É urgente e inadiável que possamos intervir assertivamente e no imediato em situações que estão no limiar do humanamente suportável. É urgente e inadiável que o respeito e educação que exijo aos meus filhos, possa exigir da mesma forma aos meus alunos. E falam-me de revisão curricular?? É inadmissível que o professor seja obrigado a engolir os insultos de um aluno que tem mais ou menos a idade dos seus filhos quando em sua casa isso não é minimamente tolerável. Não pensem que quero “a menina dos cinco olhinhos”. Não. Apenas penso que fomos exactamente para o outro extremo. Quase que me apetece dizer que se vive uma anarquia nas escolas. Gritar fere a sensibilidade das crianças, mas falar baixo não resulta pois estas não sabem estar caladas. Uma bofetada ou puxão de orelhas? Completamente desadequado. Isso só com os nossos filhos surte efeito. Aos nossos alunos traumatiza e marca para toda a vida. Talvez seja por isso, por tantos traumas destes, que a nossa geração cresceu, formou-se, trabalha e não espera que nenhum subsídio seja criado e nenhuma casa lhe seja oferecida. Os meus vinte e cinco anos de serviço não me ensinaram a viver uma escola em que importa apenas que as crianças sejam muito felizes e acreditem que a vida é super fácil; que o trabalhar é apenas para os “totós”, pois a preguiça compensa e de uma forma ou de outra todos conseguirão fazer a escola; que independentemente de cumprirmos as regras teremos sempre direitos; que pudemos ofender de todas as formas possíveis e agredir sempre, pois o pior que poderá acontecer são uns dias de “férias” em casa; que de uma forma ou de outra, a culpa é sempre do professor. O nosso colega está em casa, depois de uma tarde nas urgências do hospital, com cortes no rosto e muitos hematomas. Tenho o estômago embrulhado e um nó na garganta. Uma vida inteira dedicada a ensinar e a formar um futuro melhor para o nosso país é desta forma agraciada quase no fim da sua carreira. E quem está a ler e a sentir-se da mesma forma que eu perguntará: “ E a escola não age?” E eu digo-vos qual é a resposta: “Foi fora do recinto escolar.” Gostaram? Conseguem imaginar como será o estado de espírito deste professor de matemática? Já não falo das marcas físicas e das dores que deve ter, pois foram muitos pontapés e murros covardemente dados por três homens na casa dos vinte anos. Covardemente por serem três a agredirem um senhor de sessenta e três anos. Falo na dor psicológica, uma dor que não passa com analgésicos, que vai lá ficar muito tempo. Será a recordação mais viva que terá da sua longa carreira que está quase no final. Aqui fica a medalha de “cortiça” que recebe pela sua dedicação e entrega à escola e aos alunos. No final apenas fica o amargo de boca de quem tem consciência de que fez o melhor trabalho que pode, que entregou a melhor parte da sua vida e juventude aos seus alunos, que exerceu com toda a dignidade a sua profissão, respeitando sempre todos, engrandecendo o conhecimento de muitos. Resta-me dizer que este dia cinzento tem toda a razão de ser e todos os professores se sentirão exactamente neste cinzento que porventura será a cor que melhor define os sentimentos de quem neste momento consegue imaginar-se no lugar deste professor."

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

DO EDUCADOR!

“Tu, que és educador e professor, tens em tuas mãos o bem primordial de toda a humanidade: os jovens.
Está atento! Não deixes passar nada por ti sem que repares na sua existência.
O mundo é feito de pequenas coisas.
Estuda o carácter e as potencialidades dos teus alunos,
cada um deles é um ser único que também te pode ensinar muita coisa, por isso não faças com que as tuas aulas sejam uma rotina, transforma-as numa partilha de saberes e vivências, sem nunca esqueceres que és sempre tu o principal livro que os teus alunos consultam;
É sempre a tua palavra que eles esperam;
É sempre o teu sorriso que eles ambicionam;
É sempre o teu Ser que eles admiram e seguem.
Não descures os pormenores. Por vezes uma palavra impensada pode ter repercussões muito nefastas em cada um dos teus alunos.
Tem cuidado para não envergonhares nem humilhares nenhum deles quando os corriges.
Não te esqueças de que mesmo por trás de uma aparência mais rebelde, está um ser frágil e sensível.
E quando eles não compreenderem de uma maneira, e mesmo que já tenhas explicado de todas as formas que julgas possíveis, tenta inventar mais uma, há sempre uma outra possibilidade, e com muita bondade e paciência chegarás onde te parecia impossível.
Lembra-te de que, muitas vezes, a memorização não é a melhor estratégia.
Leva-os a compreender. Assim, estarás a desenvolver neles a sua capacidade de reflexão e espírito crítico.
Acima de tudo, rege o teu caminho de professor e educador pelos sentimentos de Bondade e Verdade. Só deste modo poderás fazer o bem.
Vive alegre, para que transmitas essa alegria aos teus alunos e envolve toda a tua pedagogia no Amor. Ele é a força do mundo.”

Jerónimo Usera

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

TEMPO DE VÉSPERAS!

"Os seres humanos, em geral, admiram-se de ver a altura dos montes,
as grandes orlas do mar,
as grandes correntes dos rios,
a latitude imensa do oceano,
o curso dos astros
e esquecem-se de se admirarem a si mesmos."
(Santo Agostinho)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

PARABÉNS, "PIPOCA"!


Catarina...


Com que rima Catarina?
Cabelo ao vento , belo, rebelde como crina!

Catarina, com que rima?
O teu crescimento...Bela, espraiada, florida colina!

Rima? Catarina?
Sim, coração Teu terno a bater em surdina!

Catarina? Rima ?
Claro... que a vida te seja fruto sumarento como tangerina

RimaCatarina?
Porque não há-de rimar CATARIMA!
 
(Arlindo Vieira - 06-01-2010)

domingo, 1 de janeiro de 2012

PORQUE HOJE É O DIA MUNDIAL DA PAZ!

A qualquer hora
Em qualquer lugar,
Em qualquer latitude
Há sempre uma PAZ a conquistar!