sexta-feira, 20 de julho de 2012

QUAL É A FAMÍLIA DOS MEUS SONHOS?

“A família dos meus sonhos não é perfeita. Não tem pais infalíveis, nem filhos que não causam frustrações.
É aquela em que pais e filhos têm a coragem de dizer uns aos outros:
“Eu amo-te”;
“Eu exagerei”;
“Desculpem-me”;
“Vocês são importantes para mim”.


Na família dos meus sonhos, não há heróis nem seres extraordinários, mas amigos.
Amigos que sonham, amam e choram juntos.
Nela, os pais riem quando perdem a paciência
E os filhos troçam da sua própria teimosia.
A família dos meus sonhos é uma festa.
Um lugar simples, mas onde há gente feliz.”

QUAL É A ESCOLA DOS MEUS SONHOS?

“Para mim, é a escola que educa os jovens para extraírem força da fragilidade,

Segurança da terra,
Esperança da desolação,
Sorriso das lágrimas e sabedoria dos fracassos.
A escola dos meus sonhos une a seriedade de um executivo à alegria de um palhaço,
A força da lógica à singeleza do amor.

Na escola dos meus sonhos,
Cada criança é uma joia no teatro da existência,
Mais importante que todo o dinheiro do mundo.
Nela, os professores e os alunos escrevem uma belíssima história,
São jardineiros que fazem da sala de aula um canteiro de sonhos.”


Augusto Cury, in Pais brilhantes, professores fascinantes (2005:155)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

TEMPO DE "ARQUITETAR" O FUTURO!

Diz o poeta que o mundo pula e avança. E é verdade!
Pula e avança a uma velocidade tal que nos surpreende com incertezas e torna o futuro imprevisivel.

Os jovens já começam a estar atentos a estes "novos" tempos. Mas nunca é demais relembrá-lo; alertá-los para o "arquitetar" do futuro que lhes vai exigir competências diversificadas para responder aos desafios profissionais que lhes serão colocados.

Por isso lhes deixo um belíssimo texto do professor e amigo Joaquim Azevedo com quem tenho aprendido muito:

"Antes, quando um jovem terminava o seu curso dizia-se que era um diplomado.
Hoje, assemelha-se a um cartógrafo, alguém que, em função das viagens que vai realizando e das informações que vai recolhendo de boa fonte, fixa o norte, os lugares, as rotas, tudo o que pode ser instrumento de orientação para a vida profissional.

Esta atitude de cartógrafo não nasce espontaneamente. Educa-se. E o seu desenvolvimento tem muito mais que ver com uma educação para a iniciativa e o empreendimento e para a pró-atividade do que para a passividade e a re-atividade. Em vez de se investir em colocar o diploma na parede, estes são os tempos de andar de dossier na mão, os tempos de proceder a balanços de competências e de realizar continuamente novos investimentos na arca pessoal de competências.

Não é a mesma coisa estudar dezassete anos para chegar ao telhado da casa e estudar durante dezassete anos para poder colocar a primeira pedra do edifício.
(…)
A primeira pedra só ganha sentido porque é a primeira de uma série de outras pedras que hão de configurar o edifício pessoal."

segunda-feira, 16 de julho de 2012

"AVENIDAS DE LIBERDADE!"

“De geração em geração
vamos procurando manter abertas, transitáveis e fluentes
as nossas avenidas de liberdade.

Tarefa ciclópica e nunca terminada;
processo moroso e confuso,
carregado de encontros e desencontros,
todo ele dirigido à procura de mais e melhor educação dos portugueses;
canto e pranto de mais liberdade, de mais autenticidade, de escolas de rosto humano, atentas às pessoas que moram nos alunos;
erros e derrotas,
escolhos imensos, recomeços sem conta,
à procura dos dias claros que não há.”

Azevedo, J. in Avenidas de liberdade (1996:303)