domingo, 4 de maio de 2008

DIA DA MÃE! (I)


ÊXTASE

- Não vês o céu, como está lindo?
- Vejo.

- Não vês o sol, como ele brilha?
- Vejo.

- Não vês os campos, tão floridos?
- Vejo.

- Mas para onde é que estás a olhar?
- Para ti, Mãe.

LOPES MORGADO

5 comentários:

Anónimo disse...

Em nome de todas as MÃES, as que não te podem ler porque não sabem ou não podem, o meu OBRIGADA. O sentimento maravilhoso que nos inunda no momento em que nos põem o nosso Filho sobre o peito é uma experiência extraordinária. Inesquecível. E as sementes nunca se perdem, Raul do Sorriso Imenso! Semeemos flores por aí, em todo o lado, mesmo metaforicamente. Deus há-de mandar a chuva necessária e elas florirão. Mas comecemos por semeá-las nos nossos Filhos. E nos alunos. Semeemos Esperanças, Sorrisos, Persistências, Fé. Que é essa é sempre singular.
Foste o meu primeiro presente do dia da Mãe. Que bom! Dá um beijo especial à Émy, hoje. Darás, eu sei, mesmo que eu não to disesse. Um abraço muito maternal da Carmo

Anónimo disse...

Bom dia, em resposta ao comentário do meu blog, a queima apenas começou às 00h01 desta noite e só cheguei a casa de madrugada (por volta das 5horas), mas, por motivos de força maior, tive de abandonar a minha caminha.
Esta semana é para diversão e vou tentar aproveitar, pois quando esta semana acabar terei de regressar à dura realidade e continuar o meu trabalho como vida de estudante, com o objectivo de fazer o curso em menos tempo possível e com bons resultados.
Aproveitando o assunto do post ser sobre o dia da mãe (já para não falar que foi por isto que não me deixaram dormir). As mães são um ser fantástico, ajudam bastante os filhos, mesmo quando os filhos não ajudam. Um bom dia da Mãe para todas as mães.

Um Grande Abraço

ematejoca disse...

Mil desculpas, Raúl, por nao o deixar em paz. Nao sabia que hoje é a aí o Dia da Mae. Aqui é no próximo domingo.
Que belo poema. E que imensa tristeza. Este acontecimento é para mim muito doloroso.
Gostava que lesse o texto "Beijo de Mae" do Afonso no Janelar. Como o poema é lindo e comovente, e o Raúl é a pessoa indicada para dar valor a esta pérola.

Prometo estar duas semanas sem o oportunar.

Abracos de Düsseldorf.

Anónimo disse...

Vim aqui ter por linhas travessas. Gostei do que vi neste blog.
Raul, pode dier onde foi buscar este texto?
É lindo.
Susana Santos

Raul Martins disse...

O poema que aqui deixo do Lopes Morgado vem no seu livro
MULHER MÃE, 1987, Lisboa:Edições Paulistas. Um livro muito bonito.