sábado, 26 de julho de 2008

O CANTINHO DO PADRE MÁRIO!

A humanidade santa de Jesus Cristo

Esta é a pedra de toque para toda a visão que Teresa de Ávila tem de Cristo:

Jesus, o homem.

A primeira qualificação fundamental de Cristo é a sua humanidade.

Em primeiro lugar, descobrimos que Teresa sofria por não conseguir perceber e representar a humanidade de Jesus: «Eu só podia pensar em Cristo como homem; mas, desta forma, nunca o pude representar em mim – por mais que lesse acerca da sua beleza ou visse as Suas imagens-, estava antes às escuras como um cego que, mesmo falando com uma pessoa e vendo que ela está presente (porque tem a certeza que está ali, digo que entende e crê que está ali».

Depois, foi mal orientada por alguns autores: «Isto de se apartar do corpóreo deve ser bom, pois muita gente tão espiritual o diz».

Cai na tentação de querer prescindir da humanidade de Cristo em nome de uma imersão mais profunda no divino: «Começando a ter algo de oração sobrenatural, digo de quietude, procurava desviar toda a coisa corpórea, mesmo que já não ousasse levantar a alma que – como era sempre tão ruim – via ser atrevimento; parecia-me, no entanto, sentir a presença de Deus».

Ajudada por espíritos iluminados dá-se rapidamente conta da «traição» que fez, mesmo que tenha sido por «ignorância», nos confrontos com Cristo, com Deus e com o homem.

Sai desta experiência negativa com uma lúcida e existencial consciência da impossibilidade de prescindir, numa vida autênticamente cristã, da consideração, que em termos teresianos indica precisão experiencial, da humanidade de Jesus, o modelo mais perfeito, que fala com a vida, mais do que com palavras. Tornando-se esta uma convicção fundamental para ela.

Teresa tem expressões vigorosas contra quem pensa que a humanidade de Cristo possa constituir um «impedimento» ou um «embaraço» na percepção da divindade. Chama a isto, pitorescamente, «andar a alma pelo ar». Sente de forma diferente e só o simples enfraquecimento da experiência da humanidade de Cristo basta para sair da comunhão com o Deus vivente.

«Cristo é muito bom amigo, porque o vemos Homem com fraquezas e trabalhos», sem se espantar da miséria humana, porque conhece a fragilidade da nossa natureza, e está quase «obrigado» a socorrer o homem, já que em definitiva: «Senhor, estais na terra e revestido dela, pois tendes a nossa natureza, e a parte que possuís parece obrigar-Vos a fazer-nos o bem».

Jesus, torna-se o centro da vida de Teresa e ela revela todo o fascínio pela Sua pessoa, pela Sua compreensão e bondade, pela sua originalidade de homem. Enamora-se pela Sua humanidade, Teresa faz de Jesus o fulcro da sua oração, o companheiro da sua vida, goza da sua amizade contraída com o género humano ao fazer-se homem, reconhece o dom da percepção da sua humanidade.

Este Jesus, vindo do céu à terra, é para Teresa uma fonte radical de libertação da humanidade, de uma vida genuína que vem devolvida ao homem a partir do assumir, da parte do Filho de Deus, toda a precariedade da existência, da pesada corporeidade e da história.
Jesus torna-se para ela o fundamento das mais profundas graças místicas. Mesmo nas mais elevadas percepções trinitárias, ela experimentará sempre a humanidade de Jesus.

Jesus, Deus verdadeiramente homem, Filho de Deus vivo, é o fulcro da sua profissão de fé, da sua experiência e da sua vida. Vê na incarnação a via de acesso ao mistério de Deus, porque através desta o homem é semelhante a Deus. Põe em relevo o que há de específico, que é ao mesmo tempo inefável, na figura de Cristo: que não está no facto de Deus ter assumido a humanidade, mas no ter-Se tornado totalmente homem, na plenitude completa de uma vida terrena partilhada em cada fase dolorosa, até à abnegação total na cruz.

A humanidade de Cristo é a única via pela qual Deus se comunica ao homem, «a porta» pela qual é preciso passar, «si queremos nos muestre la soberana Majestad grandes secretos», até chegar aos segredos mais recônditos de Deus.


sexta-feira, 25 de julho de 2008

PARTILHA


UM DIA BEM PASSADO!
E o Filipe Camarinha já disse em comentário no poste do andar de baixo: ... um dia bem passado. E foi. O relógio batia as nove horas quando os dois autocarros partiram, rumo a Póvoa de Lanhoso e eram perto das dez e trinta quando chegámos à Quinta Maria da Fonte onde ficámos até às 19H00 em amenas cavaqueiras e actividades desportivas, longe das reuniões de final de época e das preocupações da programação do ano lectivo 2008/2009. E este escriba fica por aqui, deixando que as fotografias e filmes (pequeníssimos, para não aborrecer) falem por si, reservando-se apenas o acrescentar de uma que outra legenda.


À nossa chegada, um coffee break à nossa espera...

E o Padre Mário fugiu do retiro e juntou-se à malta... E fez muito bem. Só a Carmo é que ficou sem o poste das quintas-feiras. E Anabela, podes contar ao Clap que o Padre Mário só ontem é que soube da historia do retrato... e achou um piadão... - mas que coincidência, disse ele. Tens a bênção dele, Clap!
Feliz da vida...Ó Gama, está a jogar ou a dançar?


O padre Maia, presidente da direcção, mostra como é que se joga à malha... pernas bem apoiadas, corpo ligeiramente inclinado para à frente e... voilá... meninos, é assim que se ganha...e ganhou.


Vão longe estes meninos... vão, vão!




Os "compinchas" cá do blogue:
André Sousa, Conceição Coelho e Filipe
Mário Jorge e Raul

E custou vir embora...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

TELEGRAMA

AMIGOS...
PASSEIO DE PROFESSORES
CONVIO
PÓVOA DE LANHOSO
FUTEBOL, VOLEIBOL, PISCINA,
BOA COMIDA
SESTA
CONVERSA DA TRETA
CARTAS,
TEMPO FRESQUINHO
LOGO MAIS NOTÍCIAS
CARMO: PADRE MÁRIO EM RETIRO
...........................
CARPE DIEM!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

FALANDO COM DEUS!

ALÔ MEU DEUS!
Uma canção do Padre Zézinho na voz de Eliana Ribeiro

terça-feira, 22 de julho de 2008

O MEU APLAUSO!




Via Elsa da Campos e Melo da Covilhã, uma iniciativa que tem o meu aplauso. Eis a árvore da escola da Elsa:


Todas as árvores estão expostas pela cidade de Évora.


Mais notícias e fotografias aqui. Vale a pena ver.

FORÇA MALTA JOVEM!

E VENHAM MAIS CINCO!

Dois estudantes portugueses do 11.º ano conquistaram medalhas de bronze nas Olimpíadas Internacionais de Matemática, em Madrid, naquela que foi a segunda melhor prestação nacional de sempre.

A equipa portuguesa somou 55 pontos, ganhos por Jorge Miranda e Pedro Vieira (15 pontos cada um), Eloísa Pires (9 pontos), e pelos alunos do 12.º ano Daniel Vaz, do Colégio de São Teotónio, em Coimbra (6 pontos), Filipe Valeriano, da EB2,3/S Dr. João de Brito Camacho, em Almodôvar (5 pontos) e Ricardo Campos, da Escola Secundária com 3º Ciclo Dr. Joaquim de Carvalho, na Figueira da Foz (5 pontos).

segunda-feira, 21 de julho de 2008

A SEREM LIVRES E MELHORES!

Não é à pancada,
Estou convencido que não é à pancada.
E embora haja quem pense
Que dar confiança é arriscado
Eu creio que o único caminho é o amor.


Não me preocupam nada temores do género:
“- e lhes damos uma mão querem logo o braço”.
“- Comem-nos as papas na cabeça”.
“- Pela caridade entrou a peste no mundo…”


Não me preocupam, primeiro,
Porque não é a dignidade do professor
O supremo valor da escala educativa.
Não me preocupam, depois,
Porque o que interessa,
Mais do que as manifestações exteriores de respeito,
É o verdadeiro respeito interior.
Não me preocupam, finalmente,
Porque creio que é mais efectivo,
Muito mais educativo e mais belo,
Ver como as pessoas
Aprendem a amar e a confiar nas pessoas,
Ver como aprendem a ser mais felizes.


Não temo que me comam as papas na cabeça,
Que abusem da minha confiança.
Porque é preferível rirem-se
(se for esse o caso)
Do que serem vítimas da nossa insensibilidade,
Do nosso rigor
Da nossa amizade.
Porque a fortaleza está no amor
E não na imposição da disciplina.


Não nos tornamos mais fortes por mantermos a ordem,
Por as crianças “se não mexerem”,
Por se saber perfeitamente quem detém a autoridade.


Seremos fortes se não nos preocupamos em sê-lo,
Se verdadeiramente amamos os outros,
Se fizermos nascer no seu íntimo
O desejo de serem melhores,
De serem solidários e respeitadores,
De serem amantes da justiça
E da ordem que nasce da justiça e não da força,
E não do temor,
E não da violência.
Só neste clima
É que as pessoas aprendem a ser livres
A ser melhores.

Santos Guerra
in Uma pedagogia da libertação
CRIAPASA

domingo, 20 de julho de 2008

PORQUE HOJE É DOMINGO...

COM MAHATMA GANDHI.



"Não tenho nada de novo a ensinar ao mundo.
A verdade e a não violência
são tão antigas como as colinas."

"Sempre foi um mistério para mim como os homens se podem sentir engrandecidos com a humilhação dos seus semelhantes."

"Estou empenhado para ver Deus através do serviço à humanidade, pois sei que Deus não está em cima nem em baixo mas em cada um de nós."

"Se um homem chega ao coração da sua própria religião, ele chega também ao coração das demais."

"As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importa seguirmos diferentes caminhos, desde que alcancemos a mesma meta?"

"É melhor deixar que as nossas vidas, mais do que as nossas palavras, falem por nós. Deus não carregou a cruz só há 1.900 anos; ainda hoje ele a carrega, morre e ressuscita dia a pós dia. Seria um consolo fútil para o mundo se ele tivesse de depender de um Deus histórico que morreu há dois mil anos. Não pregue, então, o Deus da história, mas mostra como ele vive, hoje, através de você."

"Não acredito nas pessoas que falam com outras sobre a sua fé, especialmente com o objectivo de convertê-las. A fé não admite conversas. Ela precisa ser vivida e então se propaga a si mesma."
Mahatma Gandhi
in SOMOS TODOS IRMÃOS
reflexões autobiográficas
Editora Paulus

NA ROTA DO ANO PAULINO



E continuamos, como prometido aqui, com a indicação da divisão dos textos propostos para o Ano Paulino. Para esta semana os textos do "roteiro" da lectio divina são: 20/07: Rom 4, 9-12; 21/07: Rom 4, 13-17; 22/07: Rom 4, 18-25;23/07:Rom 5, 1-5; 24/07: Rom 5, 6-11; 25/07:Rom 4, 6-8.; 26/07:Rom 5, 12-14.