terça-feira, 12 de agosto de 2008

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1 SEMANA
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CARPE DIEM!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

RETALHOS DE VIDA!



Encontrei, há dias, o M. A., com a sua esposa e os seus dois filhos, no Arrábida Shopping. Há tempos que não nos víamos. Trocamos galhardetes e lá falamos de nós e das nossas famílias. Conheci a S., sua esposa, já namoravam há cerca de dois anos. Era uma paixão da escola primária, desfeita com a sua entrada no seminário depois de completar a quarta classe. Enredados por caminhos diferentes, longe de qualquer um dos dois pensar que o destino os levaria ao altar, até à altura em que saiu do seminário, um pouco antes de completar os 16 anos e o 11º ano terminado. Quando a conheci, ao olhar a sua figura frágil, tez morena, olhos de um castanho com tons de verde e cabelo curto, sem grandes rasgos de beleza que nos fizesse cair em tentação, perguntei a mim próprio se não poderia ter arranjado encanto melhor que aquele que se me apresentava. Não lhe disse nada. Apenas dei os parabéns aos dois e desejei-lhes felicidades. Com o andar dos dias, uns encontros casuais que fomos tendo, sobretudo aos domingos de tarde, quando nos encontrávamos para um café ou uns minutos de conversa no Cruz de Cristo, café do nosso amigo Carlos, fui-me apercebendo da beleza interior da S.. Do quanto apreciava a vida e os seus ideais e valores. Apreciava o seu sorriso largo ao falar do futuro, dos seus projectos a nível profissional e familiar… Pouco a pouco fui sendo cativado por ela e já dizia para comigo: Que rapariga bonita! Por vezes as aparências iludem. Espreme -se a laranja e nada de sumo. Ali foi ao contrário.

Não fui ao casamento deles porque me encontrava longe, de férias. Passados não mais que seis meses do casamento, o M.A. pediu para falar comigo. Precisava desabafar. E lá me foi contando as contas do seu rosário e das dificuldades que estava a ter no casamento. Amava-a como nunca e sentia que a S. também o amava. Mas havia, dizia, qualquer coisa que não batia certo. Ela que havia sido sempre meiga, mostrava-se, agora, um pouco “mandona”. Habituado a que tudo fosse feito pelas mulheres na casa dos pais, fruto de uma educação já desusada para a época e o ter três irmãs que tudo faziam, não se habituou ao facto de que é preciso ajudar nas lides de casa e que as idas ao café com os amigos depois do jantar, e por lá ficar à roda do bilhar snooker, as idas ao futebol, paixão acérrima pelo F.C.P., eram coisas que teria que ir negociando e equacionar até que ponto poderiam ser um entrave para o seu novo contexto de vida. Enfim, tinha que amadurecer para uma vida a dois, para a partilha e cedência que deve existir na vida do casal. Disse-lhe de rompante: divorcia-te. Ficou chocado com o que lhe disse. “Não esperava que me dissesses isso. És o meu melhor amigo. Sempre nos ajudamos durante o tempo de seminário e dizes-me que me divorcie, sem mais nem menos?” Foi dizendo. Acrescentei: “Divorcia-te da mulher e da vida que tens na cabeça e casa-te de uma vez para sempre com a mulher de carne e osso com quem acordaste viver e com a vida que agora te é dado viver. Do que conheço da S., parece-me ser uma pessoa maravilhosa (e lá lhe contei sobre a impressão primeira que tive da S.). Não a percas.” Ficou, ali, largos minutos em silêncio. Não disse nada. Deu-me um abraço e foi-se embora. Encontramo-nos quase três meses depois. Não tocamos no assunto. Mas a serenidade dos dois, a alegria e o carinho que transpiravam fez-me sentir que tudo estava bem. Testemunho disso são os 20 anos de casamento e os dois maravilhosos filhos que têm.

NA ROTA DA HISTÓRIA!

FEIRA MEDIEVAL
EM TERRAS DE SANTA MARIA

O ASSALTO AO CASTELO

Como já aqui fizemos referência, na Feira Medieval que ontem terminou nas Terras de Santa Maria, foi recriado o "Assalto ao Castelo". Os espaços completamente lotados para assistir a um momento que emocionou todos os presentes. Foi uma Viagem Medieval que nos levou ao reinado de D. Dinis, quando o rei entra em guerra com o seu filho – futuro D. Afonso IV –, na década de 20 do século XIV. O Castelo da Feira fica na mira do príncipe rebelde, que o toma. D. Dinis recupera-o, mas, no final, com a intervenção da rainha santa Isabel, faz as pazes com o filho a quem concede o Castelo feirense. Foi, pois, recriada uma época de guerra civil, mas também de paz e de conciliação.

Da "Foto-Polo", depois do excelente vídeo da chegada dos Templários, eis o do Assalto ao Castelo (vale a pena ver até ao fim):


domingo, 10 de agosto de 2008

DESAFIO...

Por onde andou, hoje, a Conceição a passear?

TÁ DITO... E BEM DITO!

Por causa de comentário uns andares mais abaixo, lembrei-me que há tempos, um vizinho que aqui veio por causa de uma questão de acessos, no meio da troca de impressões sobre o assunto em causa, a Émy interveio, com toda a delicadeza na discussão, tendo o nosso vizinho dito: “Onde canta o galo não canta a galinha”… A Émy não se conteve: “ se assim é em sua casa… não é o que se passa na nossa…” O homem ficou atarantado! Estão a ver a cena, não estão? Colocou o rabo entre as pernas e foi-se embora. E tá dito! - À moda do Cumpadre Besberto-, e bem dito! É assim mesmo. E ponto final. Está aberta a sessão!

TEARES!

Os nossos nomes em Árabe, uma gentileza dum amigo da Anabela, de nome Sahel
راؤول مارتينس
(Martins Raul)
كاترينا
(Emília)
اميليا
(João)
شكرا
(Catarina)

NA ROTA DO ANO PAULINO!

A CONVERSÃO DE PAULO



Como prometido na semana passada, hoje falamos aqui da Conversão de Paulo, via PAULUS:


Ainda adolescente, sem idade para poder apedrejar, assistiu ao martírio do diácono Estêvão, o primeiro mártir da Igreja. (Act 8,1).


Paulo, hebreu convicto, perseguia os cristãos porque os considerava como hereges, como uma seita contrária à verdadeira fé, que ameaçava a autoridade religiosa do judaísmo.
No ano 35, quando Saulo tinha cerca de 30 anos, na sua luta contra os cristãos chefia um grupo que vai galopando para Damasco, com autorização dos sumos sacerdotes, para eliminar um grupo de cristãos e levar os seus chefes algemados para Jerusalém.
Paulo diz que no caminho, já próximo de Damasco, se viu subitamente envolvido por uma intensa luz vinda do Céu e lhe apareceu Cristo Ressuscitado, que lhe disse: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?» Saulo perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» A voz respondeu: «Eu sou Jesus a quem tu persegues. Agora levanta-te, entra na cidade e e aí te dirão o que deves fazer» (Act 9,1-7). Perseguindo os membros da Igreja, Paulo estava a perseguir Cristo que é a sua Cabeça.
Após o diálogo com Cristo Ressuscitado, Paulo, de perseguidor dos cristãos torna-se um homem novo, o mais ardente missionário do Evangelho, que irá dedicar o resto da sua vida a Cristo, numa contínua identificação com Ele ao ponto de poder dizer: «Para mim viver é Cristo» (Fl 1-21); «Já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim.» (Gl 2,20)
Desde aquele momento começa para Paulo uma nova etapa da vida, uma grande aventura que o levará por montes, desertos, mares, aldeias e cidades do Mediterrâneo Oriental, e que terminará em Roma com o martírio.

E continuamos, como prometido aqui, com a indicação da divisão dos textos propostos para o Ano Paulino. Para as duas próximas semanas, os textos do "roteiro" da lectio divina são: 10/08:Rom 8, 18-23;11/08:Rom 8, 24-27; 12/08: Rom 8, 28-30; 13/08: Rom 8, 31-34; 14/08: Rom 8, 35-39; 15/08: Rom 9, 1-8;16/08:Rom 9, 9-13; 17/08:Rom 9, 14-18; 18/08: Rom 9, 19-26; 19/08:Rom 9, 27-33; 20/08: Rom 10, 1-4; 21/08: Rom 10, 5-13; 22/08: Rom 10, 14-21; 23/08: Rom 11, 1-6.