
"Não se plantam sementes de comida.
Nascida a 15 de Fevereiro de 1910, nA Polónia, Irena Sendler comprometeu-se desde muito cedo com a defesa dos direitos dos judeus, cuja população chegava a três milhões na Polónia antes da guerra. Varsóvia era então uma das principais metrópoles judaicas do mundo.
Heroína, desconhecida fora da Polónia e apenas reconhecida no seu país por poucos historiadores devido ao obscurantismo comunista que havia e que apagou os seus feitos dos livros de história oficiais, Irena, nunca contou a ninguém sobre a sua vida durante aqueles anos.
Em 1999, a sua história começou a ser conhecida graças a um grupo de alunos do Kansas, através de um trabalho de conclusão de Curso e que versava sobre os Heróis do Holocausto. Na pesquisa, encontraram poucas referências sobre Irena. Mas um dado surpreendente sensibilizou os alunos: 2.500 vidas, crianças, foram salvas por ela. Como era possível não existir informação sobre uma pessoa assim? Mas a maior surpresa viria depois. Ao investigarem o local do túmulo de Irena descobriram que nunca existiu porque ela estava viva.
Hoje, aos 97 anos, reside num asilo em Varsóvia, num quarto cercado de flores e cartões de agradecimento de sobreviventes e filhos destes em sua honra. Vive numa cadeira de rodas pelas lesões e torturas impostas pela Gestapo. Não se considera uma heroína e jamais reivindicou créditos pelas suas ações: “Poderia ter feito mais” e completa: “Este lamento me acompanhará até o dia da minha morte!”
Convido a ver, via Moralitos, um slideshare sobre a figura interessante desta MULHER.
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