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Em 1932, uma Comissão de Pais portugueses, numa reunião em Paris, escreveu sobre os seus filhos: “são capazes de esforços mentais intensos, mas curtos, são rebeldes ao esforço lento, à tenacidade, à persistência e à continuidade, são espíritos de grande vivacidade, propensos às sínteses rápidas, fulgurantes, mas são incapazes das análises pacientes, meticulosas e profundas; são cérebros de grande elasticidade mas sem firmeza, são inteligências abertas a todas as curiosidades, mas só atraídas com entusiasmo pela novidade e pelo inédito, são vontades facilmente vencidas e tornadas inertes pela monotonia das ocupações mentais”.
Mais vírgula, menos vírgula, digam lá se o retrato não é actual?