sábado, 7 de junho de 2008

NOTA BREVE!

Que condições, hoje,
para trabalho colaborativo entre professores?
Para reflectir aqui com a Isabel Campeão.

NA ROTA DOS BLOGUES AMIGOS!

Os poemas das "Quatro Estações de Vivaldi" a ver no Blogue do Fernando. Originalmente cada um dos quatro concertos de Vivaldi continha um poema que normalmente era lido antes do concerto se iniciar. Esta prática foi-se perdendo. No entanto, é justo considerar que estes fazem parte integrante da obra.

ZÉZÉ DO CORAÇÃO DE OURO

"O meu pé de laranja lima" foi o livro que mais me marcou na minha infância. Que mais me marcou porque foi o primeiro livro que lí de "fio a pavio" e me encantou e me motivou para a leitura. Lí-o vezes sem conta ao longo da vida. Hoje peguei nele e matei saudades.

Deixo aqui uma das partes mais meigas e bonitas, entre muitas outras, que o livro tem:

A escola. A flor. A flor. A escola...
Tudo ia muito bem quando Godofredo entrou na minha aula. Pediu licença e foi falar com D. Cecília Paim. Só sei que ele apontou a flor no copo. Depois saiu. Ela olhou para mim com tristeza.
Quando terminou a aula, me chamou.
- Quero falar uma coisa com você, Zézé. Espere um pouco.
Ficou arrumando a bolsa que não acabava mais. Se via que não estava com vontade nenhuma de me falar e procurava a coragem entre as coisas. Afinal se decidiu.
- Godofredo me contou uma coisa muito feia de você, Zézé. É verdade?
Balancei a cabeça afirmativamente.
- Da flor? É, sim, senhora.
- Como é que você faz?
- Levanto mais cedo e passo no jardim da casa do Serginho. Quando o portão está só encostado, eu entro depressa e roubo uma flor. Mas lá tem tanta que não faz falta.
- Sim. Mas isso não é direito. Você não deve fazer mais isso. Isso não é um roubo, mas é um “furtinho”.
- Não é não, D. Cecília. O mundo não é de Deus? Tudo que tem no mundo não é de Deus? Então as flores são de Deus também...
Ela ficou espantada com a minha lógica.
- Só assim que eu podia, professora. Lá em casa não tem jardim. Flor custa dinheiro... E eu não queria que a mesa da senhora ficasse sempre de copo vazio.
Ela engoliu em seco.
- De vez em quando a senhora não me dá dinheiro para comprar um sonho recheado, não dá?...
- Poderia lhe dar todos os dias. Mas você some...
- Eu não podia aceitar todos os dias...
- Por quê?
- Porque tem outros meninos pobres que também não trazem merenda.
Ela tirou o lenço da bolsa e passou disfarçadamente nos olhos.
- A senhora não vê a Corujinha?
- Quem é a Corujinha?
- Aquela pretinha do meu tamanho que a mãe enrola o cabelo dela em coquinhos e amarra com cordão.
- Sei. A Dorotília.
- É, sim, senhora. A Dorotília é mais pobre do que eu. E as outras meninas não gostam de brincar com ela porque é pretinha e pobre demais. Então ela fica no canto sempre. U divido o sonho que a senhora me dá, com ela.
Dessa vez ela ficou com o lenço parado no nariz muito tempo.
- A senhora de vez em quando, em vez de dar para mim, podia dar para ela. A mãe dela lava roupa e tem onze filhos. Todos pequenos ainda. Dindinha, minha avó, todo o sábado dá um pouco de feijão e de arroz para ajudar eles. E eu divido o meu sonho porque Mamãe ensinou que a gente deve dividir a pobreza da gente com quem é mais pobre.
As lágrimas estavam descendo.
- Eu não queria fazer a senhora chorar. Eu prometo que não roubo mais flores e vou ser cada vez mais um aluno aplicado.
- Não é isso, Zézé. Venha cá.
Pegou as minhas mãos entre as dela.
- Você vai prometer uma coisa, porque você tem um coração maravilhoso Zézé.
- Eu prometo, mas não quero enganar a senhora. Eu não tenho um coração maravilhoso. A senhora diz isso porque não me conhece em casa.
- Não tem importância. Pra mim você tem. De agora em diante não quero que você me traga mais flores. Só se você ganhar alguma. Você promete?
- Prometo, sim senhora. E o copo? Vai ficar sempre vazio?
- Nunca esse copo vai ficar vazio. Quando eu olhar para ele vou enxergar a flor mais linda do mundo. E vou pensar: quem me deu essa flor foi o meu melhor aluno. Está bem?
Agora ela ria. Soltou minhas mãos e falou com doçura.
- Agora pode ir, coração de ouro...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

O CANTINHO DO PADRE MÁRIO!

O Amor é divino:

A divindade de Jesus
Amor Misericordioso


Em primeiro lugar, este amor é divino.

E é a própria divindade de Jesus que S. Teresa contempla, principalmente como «Amor Misericordioso» ou «Misericórdia infinita»:
«A mim Ele deu-me a sua Misericórdia infinita e é através dela que contemplo e adoro as outras perfeições Divinas! Então aparecem-me raios de amor».

Aqui radica a esperança sem limites de Teresa:
«A confiança na misericórdia infinita de Jesus» que lhe dá a «certeza» da salvação do criminoso Pranzini, «mesmo não se tendo confessado nem dado qualquer sinal de arrependimento».

Esta esperança, por outro lado, pelo seu «primeiro filho», torna-se uma esperança para todos, vivida cada dia:
«Ah, depois daquela graça única, o meu desejo de salvar as almas cresceu cada dia»; «Jesus, concede-me salvar muitas almas: que hoje nem uma só seja condenada e todas as almas do purgatório sejam salvas!».

Atirar Flores

Jesus, meu único Amor, aos pés do teu Calvário
Como gosto à tarde de atirar-Te Flores!...
Ao desfolhar para Ti a rosa primaveril
Quisera enxugar o teu pranto...

Atirar Flores, é oferecer-Te em primícias
Os mais leves suspiros, as mais pesadas dores.
Penas e alegrias, os meus pequenos sacrifícios
Eis as minhas flores!...

Atirar Flores, Jesus, eis a minha arma
Quando quero lutar para salvar os pecadores
A vitória é minha... eu sempre Te desarmo
Com as minhas flores!!!...

As pétalas das flores, afagando-Te o Rosto
Dizem-Te que o meu coração é Teu para sempre
Da minha rosa desfolhada entendes a linguagem
E sorris ao meu amor.

O meu único prazer neste vale de lágrimas
É atirar Flores, repetir os teus louvores...
No Céu irei em breve com os anjos pequeninos
Atirar Flores!...

O Amor divino continua a ser o melhor, total e o mais perfeito, que não desilude nem traz desamores; alimentando, ao mesmo tempo, todos os amores menores que vamos sendo capazes de partilhar entre nós.

S.O.S. FOR LIVE EARTH

Via Anabela Magalhães:

quinta-feira, 5 de junho de 2008

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE (IV)

A HORTA DO PROFESSOR ANDRÉ!




A horta é um espaço de Educação Ambiental que pretende promover a reciclagem, a compostagem, a cidadania e a qualidade de vida na escola, assim como discutir a sobre-exploração dos recursos, a interferência do Homem nos Ecossistemas. Por isso, este espaço não tem um carácter disciplinar, mas sim multidisciplinar, interdiscipinar e transdisciplinar.
Com este projecto pretendemos que os alunos, funcionários e professores possam desfrutar dos produtos que aí cultivarem através de boas práticas agrícolas que permitem obter um qualidade nutricional e energética dos alimentos. Estes não cresceram com adubação química, não foram tratados com herbicidas e pesticidas e por isso são alimentos que contêm um valor energético superior devido a terem crescido no local onde vivemos e de receberem a qualidade da nossa atenção e dedicação.

ANDRÉ DE SOUSA

quarta-feira, 4 de junho de 2008

PARTILHAS!

"Creio que só se compreende áfrica
com a inteligência do coração."

JMA

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE (II)

O Breves_online, (os meus amigos da Escola Campos e Melo) atento às questões ambientais propõe 50 maneiras de ajudar a salvar o ambiente sem ter que abdicar do conforto de certas coisas do dia a dia.
Se cada um passar a mensagem o resultado do esforço pode ser tremendo.
50 maneiras de Ajudar a Salvar o Planeta Aqui.

E um pouco das "Quatro estações" de Vivaldi:


terça-feira, 3 de junho de 2008

NA ROTA DOS BLOGUES AMIGOS (III)

Vamos fazer um desenho
num papel
com lápis de cor
e tirá-lo para colorir o "NOSSO MUNDO",
com essas cores
para que a nossa VIDA se torne mais bonita!!!


NA ROTA da MINHA BENGUELA!

Hoje o cantinho da Avó Pirueta encheu-me a alma; encheu-me da cabeça aos pés. Colocou lá um poema lindíssimo de Ernesto Lara que eu não conhecia. Encheu-me as medidas porque o poema fala da cidade onde nasci e vivi até aos meus 10 anos e onde também nasceu Ernesto Lara Filho 1932. O poema está datado de 1964, ano meu nascimento. É longo, mas quem ama África, e sobretudo quem nasceu em Benguela, vai achar uma delícia. Aqui fica:

Infância perdida
(para o Miau)

Nesse tempo, Edelfride,
Com quatro macutas
A gente comprava
Dois pacotes de ginguba
Na loja do Guimarães.

Nesse tempo, Edelfride,
com meio angolar
a gente comprava
cinco mangas madurinhas
no Mercado de Benguela.

Nesse tempo, Edelfride,
montados em bicicletas
a gente fugia da cidade
e ia prás pescarias
ver as traineiras chegar
ou então
à horta do Lima Gordo
no Cavaco
comer amoras fresquinhas.

Nesse tempo, Miau,
(alcunha que mantiveste no futebol)
nós fazíamos gazeta
da escola coribeca
e íamos os quatro
jogar sueca
debaixo da mandioqueira.

Era no tempo
em que o Saraiva Cambuta batia na mulher
e a gente gostava de ver a negra levar porrada.

Era no tempo
dos dongos da ponte
dos barcos de bimba
dos carrinhos de papelão

Como tudo era bonito nesse tempo, Miau!

Era no tempo do visgo
que a gente punha na figueira brava
para apanhar bicos-de-lacre e seripipis
os passarinhos que bicavam as papaias do Ferreira Pires
que tinha aquele quintalão grande e gostava dos meninos.

Era no tempo dos doces de ginguba com açúcar.

Mais tarde
vieram os passeios noturnos
à Massangarala
e ao Bairro Benfica.
E o Bairro Benfica ao luar
O poeta Aires a cantar
(meu amor da rua onze e seu colar de missangas...)
Tudo era bonito nesse tempo
até o Salão Azul dos Cubanos
e o Lanterna Vermelha - o dancing do Quioche.

Foi então que a vida me levou para longe de ti:
parti para estudar na Europa
mas nunca mais lhe esqueci, Edelfride,
meu companheiro mulato dos bancos de escola
porque tu me ensinaste a fazer bola de meia
cheia de chipipa da mafumeira.
Tu me ensinaste a compreender e a amar
os negros velhos do bairro Benfica
e as negras prostitutas da Massangarala
(lembras-te da Esperança? Oh, como era bonita
[essa mulata...)
Tu me ensinaste onde havia a melhor quissângua
de Benguela:
era no Bairro por detrás do Caminho de Ferro
quando a gente vai na Escola da Liga.
Tu me ensinaste tudo quanto relembro agora
Infância Perdida
sonhos dos tempos de menino.

Tudo isso te devo
companheiro dos bancos de escola
isso
e o aprender a subir
aos tamarineiros
a caçar bituítes com fisga
aprender a cantar num kombaritòkué
o varre das cinzas
do velho Camalundo.
Tudo isso perpassa
me enche de sofrimento.

Diz a tua Mãe
que o menino branco
um dia há-de voltar
cheio de pobreza e de saudade
cheio de sofrimento
quase destruído pela Europa.

Ele há-de voltar
para se sentar à tua mesa
e voltar a comer contigo e com teus irmãos
e meus irmãos
aquela moambada de domingo
com quiabos e gengibre
aquela moambada que nunca mais esqueci
nos longos domingos tristes e invernais da Europa
ou então
aquele calulu
de dona Ema.

Diz a tua Mãe, Edelfride,
que ela ainda me há-de beijar como fazia
quando eu era menino
branco
bem tratado
quando fugia da casa de meus Pais
para ir repartir a minha riqueza
com a vossa pobreza.
Diz tudo isso a toda a gente
que ainda se lembra de mim.
Diz-lhes. Diz-lhes
grita-lhes
aos ouvidos
ao vento que passa
e sopra nas casuarinas da Praia Morena.
Diz aos mulatos e brancos e negros
que foram nossos companheiros de escola
que te escrevo este poema
chorando de saudade
as veias latejando
o coração batendo
de Esperança, de Esperança
porque ela
a Esperança
(como dizia aquele nosso poeta
que anda perdido nos longes da Europa)
está na Esperança, Amigo.

Edelfride, você não chore
saudades do Castimbala
nem lhe escreva
cartas como essa
que são de partir
meu pobre coração.
Nesse tempo, Edelfride,
Infância Perdida
era no tempo dos tamarineiros em flor...



(Ernesto Lara Filho in
O Canto de Martrindinde e Outros Poemas Feitos no Puto )
to)
1964


NA ROTA DOS BLOGUES AMIGOS!

A Anabela Magalhães colocou ontem no seu blogue um interessante poste reflexão que não resisti a pedir "emprestado" partes do seu texto para colocar aqui e abrir o apetite para lá irem ver o resto do texto e entrarem no debate. Fica aqui, também, o vídeo que acompanha a reflexão.

Bob Geldof - Make Poverty History

"Continuo a olhar para Bob Geldof como um dos meus heróis vivos e uma das minhas referências a nível mundial...

É bom que haja gente corajosa e sem medo para enfrentar os poderes instituídos e que não se reja pelo politicamente correcto. Estamos fartos do politicamente correcto.

Qual o papel desempenhado pelos nossos políticos, pelos nossos governantes dos países ditos desenvolvidos em fazerem da Poverty History?

Pois, as guerritas aqui e ali são mais importantes. África fica bem lá longe. A falta de alimento será um problema com tendência a agravar-se nos próximos anos, não porque escasseiem de facto os alimentos, mas porque há investidores sem escrúpulos que lucram com a fome no mundo.

Cabe-nos a nós, cidadãos comuns, aumentar a pressão sobre os políticos... de meia tigela por forma a que esta pressão se torne insustentável e os obrigue a redireccionar as suas actuações para o que é realmente importante..."

segunda-feira, 2 de junho de 2008

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE (I)

Comemoramos, no próximo dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Ambiente. Em antecipação fica este interessante vídeo, via Francisco (ocix):


domingo, 1 de junho de 2008

DIA DA CRIANÇA (V)

OS DIREITOS DA CRIANÇA
E A MÚSICA.


Estas foram as nossas propostas para o desafio que o Fernando hoje lançou no seu "diz que não gosta de música clássica?"

1. Do "Jota": "...Todas as crianças, absolutamente sem qualquer excepção, serão credoras destes direitos, sem distinção ou discriminação por motivo de raça, cor, sexo, língua, religião..."
( do 1º direito). Escolheu a "TOGETHER" de Bob Sinclair:



2. Da Émy: " ... a criança crescerá num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal..." (Do 10º direito). Escolheu " We are the world":

3. A minha: "...A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se..." ( Do 7º direito). A criança tem pois direito a viver na ALEGRIA. Escolhi a Ode à Alegria da Nona de Beethoven:



4. Da "pipoca": "...aos cuidados e sob a responsabilidade dos pais..." ( do 6º direito). Do Cd "Criancices" escolheu "vamos passear no parque". Só temos a música em Cd e como o pai ainda não sabe colocar aqui músicas noutros formatos que não o youtub, fica apenas um pedaço do texto da canção:



Vamos mergulhar na grama
E rolar na ribanceira
E brincar de faz de conta
Vale qualquer brincadeira.

Eu sou teu pai e tenho um ombro
Pra você brincar de cavalinho
Sou tua mãe e tenho um colo pra você
Quando quiser carinho.

Eu sou filho e gosto mesmo
É de brincar com os meus pais.

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA (IV)

“Cada sorriso de uma criança,
vale um bocado de vida pois faz alguém ficar feliz”


Zé Carlos 5ºE


É, sem dúvida, a melhor forma de começar a minha intervenção de hoje!!!

Como é do domínio público neste blog, sou professora de H.G.P. e Língua Portuguesa.

Sempre quis sê-lo, porque acho que as crianças são o que de melhor temos, como as flores, dão cor e perfume ao mundo e queria contribuir, de alguma forma, na formação dos petizes, sobretudo dos que me vão passando pelas turmas que lecciono.

Ao longo destes vinte e cinco anos no C.I.C., tenho tido momentos deliciosos no que toca à promoção da leitura e da escrita dos meus alunos…

São “pérolas” de um colar valioso que vou enfiando e guardo, cuidadosamente, na caixinha das jóias das minhas memórias…

Partilharei algumas delas, aqui, neste espaço, a propósito do dia que hoje comemoramos:

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA


Parafraseando a Francisca do 5ºA, “…vou pintar com mais bonitas e variadas cores…” frases e/ou pensamentos de alguns alunos:

O que é ser criança? – o repto estava lançado:

“Ser criança é a melhor coisa do Mundo:
é ter a alegria de viver,
é ter a vontade de crescer e de aprender.”

Alexandra 5ºE


Quem melhor do que as crianças para falarem delas mesmas e dos seus sentimentos?!

“Adoro ser criança!

sou uma criança feliz!”

exclamou a Joana B. 5ºE


e a Inês acrescentou:

“…é acreditar nos sonhos… é ser verdadeiro, ter coração de manteiga…”

“As crianças são como as andorinhas:

livres de voar,

mas com perigos a enfrentar!”

Gabriela 5ºA


“Ser criança é amar e ser amada,
Ser criança é ser a luz do dia,
Ser criança é ser a flor do deserto…”

Solange 5ºE


Recebi dezenas de pequenos textos, algumas frases muito bonitas e muitos, muitos poemas… falando sobre o bom que é ser criança, da inocência dos anos em que as preocupações ainda são só dos outros, da alegria, dos mimos, das carícias dos pais, como registou o Zé Carlos do 5ºE.

“Uma criança é alguém que faz dois adultos felizes!!! É alguém que pode fazer o Mundo mais feliz!”

O Pedro Martins do 5ºA destacou a importância dos amigos com quem partilhar confidências:


“É bom ser criança,
pelo menos eu gosto!
Ganho mais amigos
e amigas também!”


Ah! Estas são as nossas crianças felizes!
E as outras?!

A Sónia do 5ºA lembrou-se delas:


“Um dia parei para pensar:
Como é bom ser criança!
Brincar e rir?!
E chorar?!!
Crianças a chorar:
com fome, solidão, abandono,
Crianças doentes, vazias e tristes…
A chorar!!!”


“Há crianças que não têm o direito de nascer!”

Samuel 5ºE


“Sem amor, não somos ninguém!
Não sendo ninguém,
Temos de recuperar o nosso coração
Que deu um grande trambolhão!”

Pedro Martins 5ºA


Muito já foi escrito, muito mais haveria para escrever…

Deixo-vos com dois poemas de duas alunas do 5ºA…

“Ser criança é inventar histórias
Vividas num só dia,
Publicar sonhos e desejos…
Ser criança é rir às gargalhadas,
Chorar cada lágrima num sonho profundo,
Seguir em frente sem cair das estrelas cadentes
Como caem os adultos imprudentes.”

Vanina


“Ser criança

Ser criança é ser uma rosa
Que nasce no jardim
Que brinca com o Mundo
Num encanto que não tem fim.

Ser criança é maravilhoso
Ter a vida pela frente
Amigos que não faltam
Numa amizade permanente.

Adoro ser criança
Poder correr e saltar
Pelos caminhos da vida
Com a família para me apoiar.”

Ana Arminda


Conceição Coelho