Este post fez-me lembrar um vasto grupo de pessoas com quem me relaciono de forma saudável, sendo agnósticos, outros ateus, outros católicos... e com esta lembrança deixo a todos uma proposta universal de leitura que acabo de afixar no meu blog. Bom domingo a todos :)
Fátima, fico grata pelo seu liberalismo. Na verdade, eu sou agnóstica, nada mais. Ao contrário do Raúl, procuro Deus desde a morte da minha mae, bem necessitava, mas ainda nao o encontrei. Talvez seja Deus que vos tenha posto no meu caminho. Este "grupo de afectos" tem sido uma grande ajuda. Bom domingo para todos!
Caro Raul, . Do que me fez recordar... . Quando em 1973 fui viver para o Porto, comecei a frequentar a catequese e a missa Dominical na paróquia do Bonfim. . A paróquia era orientada por um sacerdote salesiano, julgo que se chamava Pedrosa. . É capaz de imaginar o que era para mim assistir, em 1974, às missas com:
* evangelho lido em jogral; * homilias acompanhadas por projecção de slides; * canções do Pe. Zezinho (era um manual com 40/50 páginas); * canções acompanhadas por bateria, violas eléctricas e acústicas, orgão electrónico...
Não tinham nada a ver com o mainstream.
Muitas vezes interrogo-me sobre os meus colegas de catequese, qual a taxa dos que continuam crentes e frequentadores da missa dominical, e como é que essa taxa se comparará com as das restantes paróquias da mesma altura.
Teresa, quando coloquei este poste não pensei em si, com toda a clareza, não pensei em si em concreto - pois só hoje me apercebi, porque o diz, que é agnóstica. Mas quem procura já está a meio do caminho. Força! . Apenas um pensamento a partir dos meus sentimentos sobre a litúrgia de hoje de um Jeremias que se sente "menino" porque não sabe o que dizer; o evangelho em que Jesus recomenda aos seus apóstolos que "não tenham medo" de anunciar o evangelho... e pensei na minha Igreja que realmente não deve ter medo mas que deve escutar e estar mais atenta aos que questionam, aos que andam longe de Deus e talvez, porque falta, talvez, a humildade de Jeremias, não os conseguimos ter ao nosso lado e ajudá-los a caminhar. Mas esta é a minha Igreja e é com ela que tenho de fazer o caminho. QUERIA UMA IGREJA MAIS AO ESTILO DO QUE O CCZ AQUI FALA. Mais acolhedora, mais "mãe" e "pai"... Mais TRIBAL . Lembrei-me, como refere a Fátima, de muitos amigos com quem crescemos em humanidade, apesar de caminhos diferentes, ainda que, no fundo, não sejam tão diferentes assim. Apenas caminhos. . Cumpadre Besberto você está sempre a surpreender-me com a sua pertinência do latim. Sempre bem empregue. . Caro CCz, um bom ponto de reflexão a parte final do seu comentário. Era um bom tema de investigação na nossa Diocese. . Acredito que seja o Padre Pedrosa. Ele gosta muito das celebrações jovens deste estilo. Ele tem muitos livros com celebrações jovens em que utiliza as mais variadadas didáticas para cativar e catequisar os jovens. . Aqui nos Carvalhos, e com o nosso amigo Padre Maia, também utilizávamos a bateria e as guitarras eléctricas... agora as regras são outras... as orientações da Diocese para os cânticos da celebrações ... Tá dito... como gosta de dizer o Cumpadre Besberto. . E já recebi mensagem da FNAC que já lá têm o "Na busca de um mundo melhor". Depois combinaremos a melhor forma de trazermos uma reflexão sobre o livro aqui no "nosso mundo". . CARPE DIEM!
Raúl, que nao pensou em mim ao escrever a etiqueta: ateísmo. Isso sei eu. Só que me saltou aos olhos, como quisesse falar comigo. Mas como ontem já disse ... eram 3.11 horas da manha.
Estou ansiosa que o Raúl traga aqui o livro do Karl Popper.
Quanto à política americana estou 100% de acordo com os pensamentos da Émy.
7 comentários:
Deu-me para vir aqui, Raúl, bem que sejam 3.11 horas da manha.
Olhei para a etíqueta, e senti que me era dirigida ... È da hora!!!
Este post fez-me lembrar um vasto grupo de pessoas com quem me relaciono de forma saudável, sendo agnósticos, outros ateus, outros católicos... e com esta lembrança deixo a todos uma proposta universal de leitura que acabo de afixar no meu blog.
Bom domingo a todos :)
Fátima, fico grata pelo seu liberalismo. Na verdade, eu sou agnóstica, nada mais.
Ao contrário do Raúl, procuro Deus desde a morte da minha mae,
bem necessitava, mas ainda nao o encontrei.
Talvez seja Deus que vos tenha posto no meu caminho. Este "grupo de afectos" tem sido uma grande ajuda.
Bom domingo para todos!
MISERERE MEI DEUS
queu ôje lévo o andôre de nosso senhôre da purcissão.
abraces munte amigues dagente pó porfessor e tamém pá avó pirueta
Caro Raul,
.
Do que me fez recordar...
.
Quando em 1973 fui viver para o Porto, comecei a frequentar a catequese e a missa Dominical na paróquia do Bonfim.
.
A paróquia era orientada por um sacerdote salesiano, julgo que se chamava Pedrosa.
.
É capaz de imaginar o que era para mim assistir, em 1974, às missas com:
* evangelho lido em jogral;
* homilias acompanhadas por projecção de slides;
* canções do Pe. Zezinho (era um manual com 40/50 páginas);
* canções acompanhadas por bateria, violas eléctricas e acústicas, orgão electrónico...
Não tinham nada a ver com o mainstream.
Muitas vezes interrogo-me sobre os meus colegas de catequese, qual a taxa dos que continuam crentes e frequentadores da missa dominical, e como é que essa taxa se comparará com as das restantes paróquias da mesma altura.
Saudações tribais
Teresa,
quando coloquei este poste não pensei em si, com toda a clareza, não pensei em si em concreto - pois só hoje me apercebi, porque o diz, que é agnóstica. Mas quem procura já está a meio do caminho. Força!
.
Apenas um pensamento a partir dos meus sentimentos sobre a litúrgia de hoje de um Jeremias que se sente "menino" porque não sabe o que dizer; o evangelho em que Jesus recomenda aos seus apóstolos que "não tenham medo" de anunciar o evangelho... e pensei na minha Igreja que realmente não deve ter medo mas que deve escutar e estar mais atenta aos que questionam, aos que andam longe de Deus e talvez, porque falta, talvez, a humildade de Jeremias, não os conseguimos ter ao nosso lado e ajudá-los a caminhar. Mas esta é a minha Igreja e é com ela que tenho de fazer o caminho. QUERIA UMA IGREJA MAIS AO ESTILO DO QUE O CCZ AQUI FALA. Mais acolhedora, mais "mãe" e "pai"... Mais TRIBAL
.
Lembrei-me, como refere a Fátima, de muitos amigos com quem crescemos em humanidade, apesar de caminhos diferentes, ainda que, no fundo, não sejam tão diferentes assim. Apenas caminhos.
.
Cumpadre Besberto você está sempre a surpreender-me com a sua pertinência do latim. Sempre bem empregue.
.
Caro CCz,
um bom ponto de reflexão a parte final do seu comentário. Era um bom tema de investigação na nossa Diocese.
.
Acredito que seja o Padre Pedrosa. Ele gosta muito das celebrações jovens deste estilo. Ele tem muitos livros com celebrações jovens em que utiliza as mais variadadas didáticas para cativar e catequisar os jovens.
.
Aqui nos Carvalhos, e com o nosso amigo Padre Maia, também utilizávamos a bateria e as guitarras eléctricas... agora as regras são outras... as orientações da Diocese para os cânticos da celebrações ... Tá dito... como gosta de dizer o Cumpadre Besberto.
.
E já recebi mensagem da FNAC que já lá têm o "Na busca de um mundo melhor". Depois combinaremos a melhor forma de trazermos uma reflexão sobre o livro aqui no "nosso mundo".
.
CARPE DIEM!
Raúl, que nao pensou em mim ao escrever a etiqueta: ateísmo. Isso sei eu. Só que me saltou aos olhos, como quisesse falar comigo. Mas como ontem já disse ... eram 3.11 horas da manha.
Estou ansiosa que o Raúl traga aqui o livro do Karl Popper.
Quanto à política americana estou 100% de acordo com os pensamentos da Émy.
Abracos para ambos.
Enviar um comentário