domingo, 8 de junho de 2008

HISTÓRIAS DE VIDA

ONLINE COM CARMO CRUZ

Dei comigo a preparar as minhas aulas desta semana que está à porta e procurava um exemplo de alguém que tivesse dedicado a sua vida em prol dos outros. Lembrei-me do Padre Damião, Madre Teresa de Calcutá, Raoul Follereau, entre muitos outros. De repente, lembrei-me da Carmo Cruz, a nossa Avó Pirueta. Isso mesmo! Eureka! Dedica-se ao voluntariado em Angola. Podem colocar algumas questões a que não deixará de dar resposta. Poderão vir a conhecê-la , se calhar, daqui a alguns meses. Está resolvido. E nesse instante peguei no computador e fui ver se a Carmo estava on-line. E estava. E na sua bondade e paciência de sempre, aturou-me durante alguns minutos, e não foram poucos. O resultado está aqui:


Raul: Bem, Carmo, estou aqui para lhe fazer uma proposta: uma pequena entrevista aqui... para publicar e dar a conhecer a Carmo aos meus alunos, aceita?
Carmo: Of course! E é claro que irei à tua Escola quando for preciso, desde que esteja em Portugal.
Raul: Claro... eu conto com isso. Vamos começar a pequena entrevista?
Carmo: Vamos lá. Dispara!
Raul: Como surgiu a ideia de ser voluntária?
Carmo: Quando vi que, depois de ficar aposentada, ficaria com a vida muito vazia. E quando comecei a pensar que não queria voltar a trabalhar para ganhar dinheiro, porque, para isso, então não deveria ter pedido a aposentação.
Raul: Vida vazia! Quer explicar?
Carmo: Bem, eu sempre trabalhei muito. Fiz coisas muito diferentes, e penso que elas me ajudaram a ser melhor Professora. Vivia a dois minutos da Escola, passava lá a minha vida, adorava ser professora. Mas o meu Marido estava aposentado, começámos a fazer projectos a dois, eu já tinha 40 anos de serviço... Estava na hora de começarmos o meu sonho: “Envelhecermos juntos, com qualidade”. De repente, em minutos, tudo se desmoronou com a morte santa mas súbita dele. Os filhos estavam criados, tenho uma empregada há trinta anos de que não me quero afastar, que me restava fazer? Ir a chás de velhotas? Dizer que “no meu tempo é que era bom”? Mostrar as fotos dos netos? Com tantos "netos" sem "avós"?
Raul: Sabemos que esteve como voluntária em Moçambique e agora está em Angola. Porque escolheu estes dois países?
Carmo: É melhor explicar que tentei começar em Portugal, primeiro. O que, em vez de satisfação interior, me trouxe alguma desilusão. Mas deixemos isso. Comecei com Moçambique por causa das cheias. E pela minha ligação às Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição. Sou, digamos, uma espécie de "freira laica". Moçambique é muito pobre e tem um povo absolutamente amorável. Tenho vários "filhos" e afilhados lá, estou a criar um menino, em Quelimane, na Aldeia da Paz, estou a ajudar o Lourenço a tirar um curso, criei uma Associação de Mulheres com acesso ao micro-crédito, uma Escola Profissional. Moçambique é onde está o meu coração. Foi lá que me reencontrei. No fim de 2005 vim a Angola de visita. Angola era um espinho e uma rosa no meu peito e na minha vida. Vim para Angola a pedido de pessoas amigas, do meu tempo de criança. Que ajudavam pessoas em necessidade sob várias formas e especialmente com dinheiro. E que quase tinham ciúmes da minha ligação a Moçambique... Começaram a desafiar-me. E eu deixei-me cativar…
Como tenho dito no blogue, sinto que todos os ocidentais devem alguma coisa a África. Estou a tentar fazer alguma reparação. O que se ganha com isso não tem preço.
Raul: Neste momento, em Angola, com quem trabalha? Com crianças, com jovens, com adultos?
Carmo: Neste momento preciso, trabalho (tanto quanto o médico me permite) só com jovens. Estou a prepará-los para trabalharem com doentes de uma forma humanizada. Mas geralmente trabalho com crianças (ensino tudo, até a brincar) e com mulheres. Posso mandar-te uma das programações e relatórios, para veres o que ando para aqui a "pregar": higiene, alimentação saudável com o que há, economia doméstica, remédios caseiros... Sou um poço de ciência... Estou a brincar, claro. Mas estudo muito, especialmente tratamentos com plantas.
Raul: Remédios caseiros? À moda antiga? Dê-nos alguns exemplos.
Carmo: Imaginas-me, na Angola ou no Moçambique profundos, a “receitar” antibióticos?… Estou formada em remédios caseiros: dor de ouvidos de crianças: um pouco do leite da mãe, morno, e depois tapar os ouvidos com um lenço. Ou pôr um pouco de óleo levemente morno e proteger igualmente. Dor de barriga? Fazer uma leve massagem com a mão molhada em óleo e depois deitar de barriga para baixo. Muita febre? Tirar o máximo da roupa e dar banho com água à temperatura ambiente? Dor de senhoras? Chá de pau de canela várias vezes ao dia. Tosse? Rodelas de cenoura e/ou cebola, com açúcar, até fazer um xarope. Dar às colheres. Tensão alta? Chá de folhas de abacateiro. Tensão baixa? Chá de semente de abacateiro, raspada. Chega?
Raul: Angola! Um país com futuro?
Carmo: Sem dúvida alguma! Vai ser um grande país. Tem tudo para ser grande, até um povo com uma grande (às vezes grande demais) auto-estima. As potencialidades são imensas. Mas ainda há muita gente que voltou a pensar que Angola é a “árvore das patacas” no pior sentido. É preciso respeito dos que vêm "ajudar", é preciso coragem, coração e algum tempo. Angola vai ser uma grande potência, se a política se escrever com maiúscula.
Raul: Voltando um pouco atrás, aos jovens com quem trabalha, como recebem eles as indicações que lhes dá? É fácil trabalhar com eles?
Carmo: Muito, muito fácil. Eles querem aprender mesmo! Aliás, toda a gente quer aprender. Às vezes "pesco " alguns que vêm beber água a um bebedouro onde eu passo. Alunos de uma escola primária. E fazemos umas boas sabatinas de matemática, verbos portugueses, inglês, o que eles precisarem. É muito bom ouvi-los chamar por mim: “Avó Carmen, estamos aqui!"
Raul: Por falar em escola primária. Que condições têm as escolas em Angola?
Carmo: Bem, um calcanhar de Aquiles de Angola é a Educação. As escolas ainda são poucas, há poucos livros e , particularmente, os professores são uns heróis, mas a sua preparação é deficientíssima. Nem queiras saber! Tenho uma pena doida de não ser mais útil aí. Mas é uma área em que não me devo meter sem ser convidada. A nossa língua comum, na forma escrita e estrutural , precisa de toda a ajuda. Aqui, sim, o governo (permito-me meter onde não sou chamada) deveria investir a fundo.
Raul: Esta nossa conversa só acontece graças às novas tecnologias que estão ao nosso dispor. É fã das novas tecnologias?
Carmo: Sem dúvida nenhuma. Sou muito a favor de aproveitar o que a inteligência do Homem nos dá para facilitar a vida. É claro que sei que, sendo instrumentos criados por homens, podem ser sempre ser bem e mal aproveitados. Mas o nosso dever é usar o que é bom.
Raul: Não a "massacro" mais, por hoje. Só um pedido para finalizar: Dirija uma mensagem aos alunos das nossas escolas em Portugal.
Carmo: Primeiro, não massacras nada. Foi um prazer. Aos nossos jovens, digo: “Meus Queridos Alunos, gostaria que soubessem que, na maior parte das situações da vossa vida, felizmente, vocês são privilegiados. Em África há muitas crianças sem livros, sem casa, sem pão, sem água. Há muitas crianças a quem roubaram o tempo de serem crianças. Há muitas doenças. E tudo isto poderia ser melhorado se também vocês, crianças como eles, os lembrassem junto das vossas famílias. Mas não só aqui. Ao vosso lado, em Portugal, há muitas crianças infelizes, excluídas. Se puderem, ajudem. Sorriam à vida, mas pensem em viver de tal maneira que, à noite, quando se deitarem, vos apeteça dizer:"Ah, que dia bom eu tive hoje! Ajudei alguém!" Experimentem. A Avó Pirueta já tem muita experiência, meus Amores. Que Deus vos abençoe!”


Um muito obrigado imenso à Avó Carmo por esta entrevista. Podia ter feito outras mil perguntas ou interpelado a Carmo sobre outras mil questões. Mas a entrevista que aconteceu foi esta e estou feliz. Tenho o arranque da aula preparado. Espero pelas questões que os meus alunos coloquem à Carmo durante as aulas e depois logo veremos. Para complemento deste poste, amanhã, colocarei aqui uma parte 2 com um pequeno relato autobiográfico da Avó Carmo, de quando ela andava na escola, quando tinha mais ou menos a idade dos alunos com quem vou trabalhar esta entrevista. Só amanhã. Suspense!


Saudações tribais! Carpe diem!

32 comentários:

renard disse...

A Avó é extraoridnária! Teria exactamente a mesma linha de pensamento que ela. Ah Mulher Valente!
Tem toda a razão! O Ocidente deve muito, se não tudo, a África e aos outos continentes colonizados.
Espero um dia estar a conversar convosco, quiça num meio tecnológico diferente deste, apelidando-me de Avó Renard!
Sentir-me-ia uma pessoa realizada como a Avó já é. But first things first! Ainda me falta trabalhar 40 anos, ter filhos, criá-los e uma catadupa de coisas para que depois possa ter a esperança de seguir as pegadas da minha querida Avó Pirueta...

Um grande beijo Tribal

Anónimo disse...

Muito obrigada, Raúl, por trazer aqui uma Mulher que é um grande exemplo para todos nós.
Agradeco-lhe também por ser por intermédio do seu blogue que a conheci. Um conhecimento que me tem tornado uma pontinha menos egoísta.
Bem, seguir as pegadas dela nunca seguirei, mas fazer um pouquinho para que o mundo seja melhor, vou tentar.
A Carmo é realmente uma Mulher extraordinária, e o Raúl é um homem
que dá impulso a muita coisa de bom.
Um abraco de amizade para ambos.

Fátima André disse...

Raul, muito obrigada pela magnífica lembrança que tiveste de entrevistar a Carmo. É destes testemunhos de vida que nós precisamos de ler, estudar e aprofundar com os nossos alunos. Eles precisam de bons modelos. E nada melhor que um modelo on-line, vivinho e com energia a extravasar por todos os poros.

À Carmo aquele abraço de agradecimento pelo dom da sua vida, um dom partilhado.

Ao meu melhor amigo JC com quem privo os melhores momentos, o silêncio das palavras pelas pessoas maravilhosa que continuam a cruzar o meu caminho e que partilham comigo esta viagem da vida.

Um bom domingo a todos.
Saudações tribais ;)

Anónimo disse...

Lá fora está um Sol radioso mas, a descoberta desta parte da "história de vida" da Avó Carmen, reacendeu mais uma chama de esperança num futuro melhor, mais iluminado e solidário.
Bem hajam todos aqueles que continuam a marcar a diferença!
A muitas das nossas crianças talvez lhes falte umas aulas sentadas, no chão de terra batida,debaixo da árvore, sob um Sol escaldante, sem nada para manipular, registar ou visualizar, para além da linguagem corporal!...
Pouco mais têm do que a boa vontade do mestre e a sua sede de aprender. Mas esta supera tanto!!!
Os olhos destas crianças falam por si...

JMA disse...

Já não falta tanto, Senhor, cumprir-se Portugal!

BC disse...

Obrigada avó e obrigada Raul!
Eu disse que não vinha aqui,mas vim sou deixar um pequeno poema, que talvez diga mais que as minhas palavras.
Porque me lembrei das crianças de todo o mundo, mas neste momento,essencialmene das crianças de Angola.
Dedicado à avó e às suas crianças:

Se vires uma criança de olhos tris-
tes,
procura descobrir-te nesses olhos
como se tu próprio fosses
um altar
rasgado sobre o mundo
e te pudesses debruçar
sobre o teu próprio mundo.

Hás-de sentir, então,
dentro de ti
um sol de primavera
e descobrir,
feliz, no arrebol
dos olhos tristes da criança triste,
a luz primaveril do próprio Sol!
MC
E para Angola, expressamente
Um beijo de um bocadinho desta tribo de afectos!!!!

Anónimo disse...

que fofo quando for grande tb tenho o sonho de ir ser médica para mosanbique pois lá há muita doença sei que nao ganho nada com isso mas o meu coração agradese

Ana disse...

Não me importo nada que use o meu texto. Apenas não respondi mais cedo pois não reparei na mensagem que me deixou no blogue.
Por favor, se puder, diga-me onde o pôs, para eu poder ver o contexto em que o inseriu, pois eu tive a procurar e não encontrei.

Saudações

Ana Reis

Raul Martins disse...

Olá Ana! Vou colocar amanhã na rúbrica "coração adolescente". Podes ver o contexto na etiqueta "adolescência". Deixei-te mensagem no blogue. Aproveito para mandar por ti um beijinho para a tua madrina.

CCz disse...

Oh Carmita,
.
(mas que falta de respeito), já sabes o que penso de Moçambique... e tu já me explicaste o porquê de Angola.
.
But...

CCz disse...

Eu sempre adorei a escola desde o primeiro dia.
.
Lembro-me de uma 2ª feira de 1969 em que me levaste ao outro lado da rua para o meu primeiro dia de escola (essa escola de Coimbrões hoje é uma churrascaria). Eu ia finalmente para a Escola!
.
Já na escola tive a primeira surpresa, a maior parte dos meus futuros colegas chorava como umas Madalenas, e eu, dentro de mim, dizia para comigo, lembro-me tão bem, "Mas eles choram porquê? Vir para a escola é tão bom!"
.
Santa inocência, mantive-a durante os 17 anos seguintes, e ainda a mantenho. Por isso, quando me contaste que tinhas de expulsar os teus alunos de Moçambique à noite, para poderes ir descansar, fiquei apaixonado por esse país pobre mas que tem a riqueza de ter gente que acredita na Escola.
.
Beijinhos doutora.
.
Por isso qua

Anónimo disse...

ó porfessor ca vocemessê axa ca nha maria diz acim tão bém? quémdéra... acabámes de lêre a enterevista e cada vês gustames máis da nóssa avó...amanhê ca vô screver a dár os panrabéns.
um abrace munte amigo dagentes dois.

Anabela Magalhães disse...

Ocupadíssima com a festa local só agora aqui cheguei, mas ainda venho a tempo de te dar os meus parabéns. Grande ideia, Raul, grande clic que resultou estupendo.

Fátima André disse...

Carminho,
Aqui é mesmo de aplicar o ditado "Tal mãe, tal filho".
Que deslumbramento!!!
São estas histórias de vida que enchem os meus dias :)
Obrigada Carlos pela generosidade da partilha.

Anónimo disse...

Olá Avó Pirueta. Somos do 5º C e gostamos muito da sua entrevista. Admiramos o seu trabalho. Pessoas como você há poucas. Mas gostarámos de saber porque se chama Avó Pirueta!
Um beijinho de todos nós.

Anónimo disse...

Olá Avó Pirueta, não tem saudades de Portugal. Dos seus amigos, da sua família?

Anónimo disse...

Olá Avó pIRUETA. Achei engraçado quando diz que também ensina a brincar. É engraçado ensinar as crianças a brincar. E penso que sei o que quer dizer: às vezes não sabemos brincar uns com os outros, não é? Somos "mauzinhos". Ainda bem que chama a atenção para isso. Agora uma pergunta: com que brincam as crianças de África? Tenho a ideia de que é com carros de madeira, de lata, etc... é assim?
Um beijinho do Ivo do 6º A

Anónimo disse...

AvÓ Pirueta, como consegue ter tanta bondade num "orgão" tão pequeno?

Anónimo disse...

Se aqui em Portugal surgir uma oportunidade de trabalhar como voluntária com os pobres e crianças abandonadas, aceitava?

Anónimo disse...

Avó Pirueta, quando é que vem a Portugal? Temos que estar atentos para a convidarmos a vir cá à nossa Escola.

Anónimo disse...

Gosta muito do trabalho que faz? Também tem momentos menos bons que a façam querer desistir.

Avó Pirueta disse...

Bem, com um sufoco de todo o tamanho, vou responder às vossas perguntas, meus Queridos. Vão ver as respostas ao Blogue, sim? Deus vos ajude a crescer bem. Um beijo da Avó Pirueta

Anónimo disse...

Avo Pirueta, a minha avo gostava de ser uma avo muito grande em amor e dedicação aos que mais precisam como a Avo Pirueta é . Parabéns .

Anónimo disse...

Avó pirueta, a senhora tem mesmo um coração de ouro com "recheio" de bondade.
Para mim é uma inspiração é uma mulher muito valente, gosto muito de si pois agora fico a saber a importancia e o cuidado com que tem com essas pessoas, é uma...
super - avó!
um beijinho muito grande para si! :-)

Anónimo disse...

avo pirueta tens um coração do tamanho do mundo!Es fantastica avo pirueta.

Anónimo disse...

avo pirueta tens um coração do tamanho do mundo!Es fantastica avo pirueta.

Fernando Vasconcelos disse...

Bem Raul excelente ideia. Só agora pude ler porque o meu computador esteve avariado e só hoje voltou à sua normalidade. Mas não quis deixar de te dizer que foi uma ideia fantástica. Verdadeiramente fantástica. Posso-te dizer duas outras coisas. É verdade que é com pessoas como a Avó Pirueta que Portugal se cumpre (aliás eu acho que se cumpre mais do que Portugal - cumpre-se a humanidade, mas isso é outras história) mas é igualmente verdade que é também com pessoas como tu. Na verdade poderás não te aperceber da influência que terás tido nos teus alunos. Talvez eles próprios não se apercebam no imediato mas que estás a fazer uma grande diferença lá isso com certeza estás. Aliás já que estou a falar disto a minha esperança num Mundo Melhor aumentou significativamente ao longo destes meses em que que tenho conhecido online alguns professores. Pelo vosso exemplo parafraseando e tomando uma ligeira liberdade poética "este país ainda há de cumprir seu ideal" ...

Anónimo disse...

Entrevista magnifica! Todos devemos de ajudar os mais necessitados, sabe Avó Pirueta a minha mãe nasceu em Angola e então tem experiência nesse campo.
Gosto muito dos seus textos e da maneira como escreve! Fico feliz por ver gente bondosa como a senhoral.
Beijinhos, Catarina L. 6ºA.

Anónimo disse...

hoje na aula de moral estivemos a fazer comentários à Avó Pirueta. Gostei muito das respostas que deu na entrevista feita pelo cetôr Raul.

Ficarei à espera de mais!

Muitos beijinhos para a Avó Pirueta!!!

Anónimo disse...

Os colegas das outras turmas já fizeram tantas perguntas que quase não sabemos o que perguntar. Mas há uma que ainda não temos resposta: Quando é que vem a Portugal para combinarmos consigo uma vinda ao nosso Colégio?

Gostamos muito de a conhecer. É uma pessoa que trabalha muito para os outros.

Beijinhos.

Anónimo disse...

Avó Piruetas eu ainda não a vi ao vivo, mas gostva muito de a conhecer!
Porque acho que é uma pessoa muito humilde.

Anónimo disse...

Avó Piruetas não a conheco pessoalmente mas com conhecimentos através do Colégio do meu filho, admiro uma mulher como a senhora que luta por algo importante que são as crianças. Que Deus faça com que aja pessoas execionais como a senhora.
Gostava de saber o tamanha da sua coragem, e o coração tão grande que tem.
Beijinhos e até sempre!!!