Ontem, na ONU, Dsisaku Ikeda, que além de ser um activista pela paz e filósofo budista, é presidente de uma das organizações pacifistas mais influentes do Japão, assegura que “para reviver e dar nova energia aos esforços em prol do desarmamento nuclear é preciso desafiar o conceito de que as armas atómicas são um mal necessário”. “Devemos lembrar às pessoas que, embora actualmente não estejam a ser usadas, essas armas representam um enorme custo de recursos monetários, tecnológicos e humanos, consumidos no seu seu desenvolvimento e manutenção”, disse Ikeda.A rede não-governamental Soka Gakkai Internacional, com sede em Tóquio e mais de 12 milhões de membro em 190 países, tem vindo a intensificar os esforços para conseguir o objectivo de um mundo livre de armas nucleares.
Que estes episódios da história da humanidade nos façam reflectir e, na medida das nossas forças, nos levem a ser porta-vozes da necessidade de olhar novo e de manhãs mais claras para o mundo em que vivemos.
os sorrisos,
os gestos e os cantos pela paz
têm mesmo de ser quotidianos e em uníssono.
A ver se alguém nos ouve!
ADENDA: 16H45. Via Anabela:
Little Boy - Atom Bomb - Hiroshima
2 comentários:
A ver se alguém nos ouve, não é assim, Raul?
Bolas, mundo complicado, este!
Olá Raul!
O teu texto de hoje fez-me recordar a nossa colega Ester
que, tendo casado com um japonês, por lá viveu catorze anos.
Quantas vezes nos contou os horrores que se seguiram à bomba, sim porque os seus efeitos ainda hoje são visiveis:
» a destruição de vários quilómetros quadrados...
» os efeitos das radiações...
» a subida em flecha dos cancros...
» abortos...
» bebés deficientes...
» ...
Os japoneses recordam solenemente estes dias e as crianças fazem milhares de origamis, representando pequenas pombas da PAZ, que colocam, simbolicamente, nos locais onde as referidas bombas caíram...
O que mais me preocupa é saber que, apesar de não ter caído mais nenhuma, continuamos a ter «outras bombas» com efeitos igualmente devastadores quer para o ambiente quer para a humanidade...
Dá que pensar, não dá?
Beijinhos para todos.
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