Onde andas tu, Peter Pan?!
Estive tentada a começar por «Era uma vez...» e dar liberdade à caneta para que se deliciasse desenhando letras redondinhas, sorridentes e saltitantes que se agrupariam em palavras lindas, puras e sonhadoras que, colocadas na ordem correcta, construiriam frases inocentemente optimistas que contariam uma bela história de encantar.
Nela viveriam personagens fantásticas emolduradas em cenários idílicos, onde o céu é sempre azul, as cores nunca desbotam e o sol brilha eternamente.
Ousaria até, deixar que essa mesma caneta encerrasse com o cliché: «E foram felizes para sempre…».
Teria sido bem mais fácil!!!
A realidade, porém, pinta-nos cenários onde o sol também se esconde, onde o céu é cinzento e pesado, onde chove muitas vezes.
Nela, as personagens somos todos nós: crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos…
Vivemos um dia-a-dia apressado, atarefado, esquecendo ou, simplesmente, não tendo tempo para apreciar as coisas boas da vida:
- O sol que nos aquece;
- a água viva que ainda corre;
- as plantas que crescem viçosas;
- a frescura da sombra amiga;
- os animais que muito estimamos;
- o sorriso das crianças que fazemos vir ao mundo;
- o bocadinho da criança que escondemos em nós.
Onde andas tu Peter Pan?
Estive tentada a começar por «Era uma vez...» e dar liberdade à caneta para que se deliciasse desenhando letras redondinhas, sorridentes e saltitantes que se agrupariam em palavras lindas, puras e sonhadoras que, colocadas na ordem correcta, construiriam frases inocentemente optimistas que contariam uma bela história de encantar.
Nela viveriam personagens fantásticas emolduradas em cenários idílicos, onde o céu é sempre azul, as cores nunca desbotam e o sol brilha eternamente.
Ousaria até, deixar que essa mesma caneta encerrasse com o cliché: «E foram felizes para sempre…».
Teria sido bem mais fácil!!!
A realidade, porém, pinta-nos cenários onde o sol também se esconde, onde o céu é cinzento e pesado, onde chove muitas vezes.
Nela, as personagens somos todos nós: crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos…
Vivemos um dia-a-dia apressado, atarefado, esquecendo ou, simplesmente, não tendo tempo para apreciar as coisas boas da vida:
- O sol que nos aquece;
- a água viva que ainda corre;
- as plantas que crescem viçosas;
- a frescura da sombra amiga;
- os animais que muito estimamos;
- o sorriso das crianças que fazemos vir ao mundo;
- o bocadinho da criança que escondemos em nós.
Onde andas tu Peter Pan?
Onde te escondes?
Porque te perdes na nossa história?
Aproxima-se o DIA MUNDIAL DA CRIANÇA!
Aproveitemos esta semana para reflectir…
E pratiquemos um gesto de carinho.
Ainda há crianças que não vão à escola,
Sofrem de maus tratos,
Trabalham de sol a sol,
São abandonadas,
São abusadas,
Não são cuidadas,
Não são amadas…
Ainda há crianças…
Aproxima-se o DIA MUNDIAL DA CRIANÇA!
Aproveitemos esta semana para reflectir…
E pratiquemos um gesto de carinho.
Ainda há crianças que não vão à escola,
Sofrem de maus tratos,
Trabalham de sol a sol,
São abandonadas,
São abusadas,
Não são cuidadas,
Não são amadas…
Ainda há crianças…
Precisam de nós…
Precisam de ti…
Estão mesmo aí,
Ao lado da tua porta!
Ao menos neste dia 1 de Junho,
por um só dia,
abre a janela do teu EU
abre a janela do teu EU
deixa entrar Peter Pan…
Conceição Coelho
19 comentários:
Pois é Raul, pois é. Faremos qualquer coisa especial no dia 1 de Junho.
Raul do Escondido Sorriso Imenso, agradeçe à Conceição ter-se lembrado a tempo de nos recordar que em breve festejaremos o Dia da Criança. Para mim duplamente especial porque o meu neto mais velho, o Tiago, nasceu a 1 de Junho. Faz 17 anos. Bem, mas as crianças, as mais indefesas, as mais frágeis, essas criaturinhas que são o que de mais precioso possuímos, precisam tanto de que as ajudemos! Principalmente as invocadas pela Conceição. Mas também as outras, as que têm tudo menos Amor, as não desejadas, as desejadas como um brinquedo que se põe de lado quando nos cansamos dele.
Aquela exclamação de Augusto Gil é cada vez mais verdadeira: Mas as crianças, Senhor, por que lhes dais tanta dor, por que padecem assim".
Tem um bom Domingo com todos os teus. Por aqui, uma certa melancolia, que às vezes é necessária para reconhecer o valor
dos outros dias. Um abraço apertado da Avó Pirueta
Conceição e Raul, "agradece" escreve-se assim. Para que conste...
Visitei o blog e voltarei com mais tempo
Abraço
oLÁ Stôra Conceição,
Gostei de ler este seu texto que nos alerta para o dia mundial da criança apesar de ainda estarmos a uma semana de distância do mesmo.
Gostei da parte em que fala que devemos olhar e apreciar as coisas boas da vida, ainda que haja cenários e realidades muito tristes.
Um beijinho do seu antigo aluno.
Ainda há crianças?? Mesmo? Daquelas inocentes? Que não sabem dizer asneiras e não batem em todos os colegas e professores?...
Fica bem
Há sim, Professorinh. Minha Querida, lamento tudo o que deves ter sentido e sofrido para sentires agora essa desesperança.Às vezes acontece apanharmos a pancada toda de uma vez, mas eu desejo-te do fundo do meu coração confiante que tenhas oportunidade de rever e mudar esse sentir. Há crianças mesmo no fundo dessas crianças malcriadas, que dizem palavrões e batem nos Colegas e Professores. E os mais infelizes são eles mesmos, por muito que nos custe. Sabes, eu fui uma Professora tão feliz! Gostei tanto dos meus Alunos! Mesmo do daquele que me tirou o tampo da cadeira, no dia 31 de Março de 1964dez dias antes de nascer o meu primeiro filho! Ou daqueles dois a quem tive que dar um par de estalos(!) de que nunca me arrependi: O Orlando, em 1965 (Malange, Angola) e o Rui em 1973 (Porto, Escola Comercial Oliveira Martins, em plena aula de estágio, assistida, Março). Sei que hoje, provavelmente, não daria os estalos, mas não garanto... Como Mãe e Avó, sei bem quando dizer "Não" e quanto um tabefe dado como deve ser e no tempo certo pode produzir frutos.
Esses meninos que te fizeram esquecer que há crianças não têm a sorte de ter quem lhes diga "Não" por Amor, nem quem lhes dê a palmadita física ou de outra natureza para os ajudar a crescer direitos. Perdoa-lhes e acredita que há crianças, minha Querida Professorinha. Um abraço, que eu gostaria te enchesse desta minha inesgotável Esperança, da Avó Pirueta.
Eu ainda quero acreditar que não existem crianças más, existem crianças desviadas,que se comportam de formas estranhas, e que podem ser ajudadas,"mas eu quero salvar o mundo"(esqueçam e desculpem a intromissão,já estou como a avó Pirueta, hoje me dizia
"verdade como punhos".Alguém sabe o que quer dizer?
Mudando de assunto,umas palavrinhas para a Conceição que não conheço,mas que tenho lido aqui no Raul.
As suas palavras, fazem-me lembrar uma pessoa (eu mesma),andamos entre
a realidade e o sonho, a magia e a fantasia, mas acho que isso para si é importante.
Pensar ainda que o Peter Pan, não é só um herói que povoa os sonhos das crianças,mas ainda povoa os nossos próprios sonhos.
Eu voo muitas vezes como o Peter Pan, a dormir e também acordada.
É tão bom que a nossa vida seja assim povoada de sonhos, e se eles não existissem o que seria muitas vezes de nós, com tantas duras realidades...
Fique bem
Um :)real não imaginário
Todos os dias são-no da criança, ou deveria, ser. Mas é sempre bom que haja um dia em que de forma mais concreta se pense na criança. E infelizmente cada vez mais há um grande número delas que se sente desprotegida. Parabéns por se interessarem pelas crianças.
Um texto bonito.
Gosto muito dos seus escritos.
Acho que tem uma aptidão natural para escrever.
Dada a experiência lectiva com os alunos dos 5º e 6º anos poderia dedicar-se a escrever contos infanto-juvenis.
Um beijinho
PMJ
Obrigada pelo teu comentário, João!
Na realidade é fácil ser professora quando temos alunos como tu.
Continua a ser como és.
Um beijinho.
ó porfessor raul tá pormetido as meias pó natál. os rapázes ganhárão a taça do campionáto de torres da épuca 2007-08 e ca érão 29 iquipas. é memo pápoiár na cuncórda? queste fim de semana foi só o turneio ca entréga das táças.
aqui a fésta da criença é munte linda e é a animárte có depois eu amóstro os retrátos.
a nha maria pregunta o cumprimento do pé pá meia do natál.
um abrace dagente e tamém pá avó pirueta.
Cumpadres Besberto e Cumadre Maria, eu puzmá procura e incontrê o belogue de vocemessês, mas parece quele anda um bocado pró cansadinho, ca última cosinha que lá axei já tinha barbas... Cumé? Olhem, ê cá sou uma peçoa muito grata e agardeço munte os cumprimentos dos dois. Mas cumadre Maria excuza de se pôr a fazer meas pró mê inverno, quéu num auguento o frio por mor do reumantismo e gosto munte deste calorzinho dÁfrica.
Um beijinho prós dois se a cumadre num simportar da Avó Pirueta. Cumadre, ê pode cunfiar, vá-me ver a fronha ao mê belogue... Mas nunca se sabe ca cão que ladra não morde se não qando ferra...
Olá Conceição!
A maior parte das vezes gosto de fazer comentários a textos de blogues que entendo como sendo algo polémicos, a nível pessoal ou social. No entanto os teus textos "obrigam-me" a pôr de lado a minha faceta mais crítica... pois os mesmos são tão belos e emotivos que despertam apenas sentimentos de partilha e comunhão em mim!
Obrigado por nos deixares este texto... de lembrares o que temos de melhor e que muitas vezes não sabemos cuidar e proteger… fazendo precisamente o contrário: são tantas as crianças que tantas vezes são maltratadas, negligenciadas, ignoradas…
Obrigado também por nos lembrares que o dia da Criança se aproxima, mas como eu gostaria de pensar e ver que esse dia não mais terminaria e que as crianças deixariam de sofrer todas as crueldades e necessidades com as quais somos confrontados todos os dias nos nossos jornais ou noticiários.
Parece utopia... mas podemos começar pelas crianças que estão mais perto de nós... e esperar que a nossa sociedade evolua, ainda que muito lentamente, de forma mais humana!
Beijinho da Émy
sIM, COMEÇAR PELAS CRIANÇAS QUE ESTÃO MAIS PERTO DE NÓS. é UMA FORMA FANTÁSTICA DE MARCAR O DIA.
Estivemos a ler este texto na aula de formação cívica. Gostamos e ajudou-nos a reflectir, um pouco, sobre o nosso dia.
Muitos beijinhos.
é bastante interessante mas prefiro o 1º.
o nosso dia é muito giro
Professora Conçeição Coelho gostei muito doseu texto pois ajudou-me a reflectir um pouco da minha vida
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