segunda-feira, 19 de maio de 2008

COMPROMISSO RENOVADO


Há uns minutos atrás. Só o tempo de subir as escadas, abrir a porta e sentar-me na secretária.
A avó da S., com a mesma voz doce e tranquila de sempre:
- Que Deus o ajude a ter um bom dia!

E lembrei-mo do meu pai que, quando lhe perguntavam "como vai a vida", dava sempre a mesma resposta:
-"Como Deus quer,
a gente pode
e os outros deixam."
Só muito mais tarde comecei a perceber o alcance de "como os outros deixam". É verdade. Não raras vezes complicamos a vida uns dos outros.

Por isso o meu renovar de cada dia do compromisso de, sem deixar de ser justo e coerente, contribuir para que todos os que à minha volta gravitam tenham UM BOM DIA. E se ao longo da jornada, alguma areia surgir pelo caminho, seja eu apenas a sentir a dor.

14 comentários:

Anónimo disse...

Olá!
Sou aluna do Luso-Francês e, em conjunto com a minha turma, iniciei agora o geozenite.blogspot.com, que trata de assuntos sobre geografia.
Venho destacar o lusografias.blogspot.com, um blog construido pela nossa professora de Português (Eunice Maia) onde mostra trabalhos realizados pelos alunos, entrevistas, crónicas e ainda excertos de filmes, ... Muito interessante e completo, tudo relacionado com a nossa Língua Materna.

Esperando que os visitem me despeço,
Maria Gaspar

renard disse...

Boa tarde Raul:

A máxima subjacente ao seu texto é aquela que tento que regule a minha vida. A nossa liberdade acaba onde começa a do outro, não é?
Amiúde trespassam a minha barreira e acabam por dificultar, e muito, a minha vida.
Parcialmente porque vivo melhor com a dor que me provocam do que a que é provocada por mim. Assim, vivo sempre um pouco a "pisar cascas de ovos" e com receio de magoar os outros.
Quando é inevitável o meu "grilo", vulgo consciência, mói-me até a exaustão à procura de soluções para "consertar" o que foi danificado. Estranha e difícil forma de vida...

Enfim, o essencial é invisível aos olhos!

Beijo Grande

Anónimo disse...

Que belo lema de vida, meus Queridos! Avó Pirueta

BC disse...

Não concordo mesmo, mesmo nada, desculpa.
As alegrias dividem-se, não só, mas também com os amigos.
As dores, dividem-se, não só, mas também com os amigos.
Diria isto a qualquer amigo, e não comento mais nada.
Se quiseres lê o comentário que a renard hoje me pôs no meu blog, está lá o resto da resposta.
E a Avó Pirueta tem razão!!!!

Teresa Pombo Pereira disse...

adorei a frase do seu pai! Grande sabedoria!

Raul Martins disse...

Estou de acordo consigo Isabel, a partilha das alegrias e das "dores" é essencial para o nosso bem estar. Não quero dizer que devo sofrer sozinho; levar tudo às costas; guardar as "dores" só para mim. Não coloco isso em causa. Estamos de acordo.E os amigos, a nossa família, são quem melhor nos entendem e quem melhor nos podem dar um apoio se necessário for.
Ao dizer "seja eu apenas a sentir a dor" quero vivenciar algo que o meu pai dizia sempre: "que tenhamos que dizer (queixar-nos) dos outros, mas que os outros nada tenham que dizer de nós." É um pouco aquilo que a renard diz: vivo melhor com a dor que me provocam do que a que é provocada por mim.
Enfim, mas o importante è que não percamos o essencial.

E Isabel, a minha "Pipoca" mostrou o texto à professora Adelina. A professora Adelina vai propô-lo para os AEC's o trabalharem para a festa de fim de ano. Esperemos por novidades.

E é Teresa, é sabedoria. Para mim é.

Fátima André disse...

"A nossa liberdade acaba onde começa a do outro, não é?"

renard,

desculpe intrometer-me, mas permita-me discordar inteiramente da frase que citou. E passo a explicar:
Se a nossa liberdade terminar quando a liberdade do outros começar, então, ou vivemos atrofiados e infelizes ou, pelo nosso egoísmo, não permitimos que o outro seja livre. Se desejamos a nossa liberdade, ela não pode chocar com a liberdade do outro e não são incompatíveis. Aliás, não podem ser. Caso contrário, algo não está bem. Um ser humano aprisionar-se para que o outro seja livre, é doentio. Não é nada bom que as pessoas se anulem. Não sei se me fiz entender. Desculpe discordar. É a minha opinião.
Eu diria:

A MINHA LIBERDADE COMEÇA QUANDO COMEÇA A LIBERDADE DO OUTRO!

Anabela Magalhães disse...

Mas como eu entendo bem este texto Raul.. é que eu evito chatear os que me são próximos. Se conseguir resolvo sozinha.
Bjs

BC disse...

Bom Raul, não falemos de coisas tristes.
O meu recado passou,ou a minha mensagem, como queiras chamar-lhe e isso é o importante, não querendo anular,a frase que o teu pai dizia e muito bem (de acordo).Se fui dura desculpa, mas "os amigos zelam pelos amigos"

Quanto ao poema, ou à minha brincadeira infantil porque eu adoro "bonecadas" e "criançadas"
deste tipo, pode ser que consiga continuar,mas para este tipo de coisas sair, a magia tem que ser especial porque é para crianças, e com as crianças não se brinca, brinca-se de outras formas.
Fico muito contente.
Obrigada à Pipoca, também beijinho colorido para ela e para todos os meninos.

renard disse...

Fátima:

Entendi o que quis dizer mas acho que não entendeu aquilo que a frase significa. É o mais próximo em português do : live and let live. Ou seja, que nenhuma acção ou decisão que tomemos na nossa vida vá de encontro com o outro. Não devemos julgar os outros e emitir julgamentos de valor porque não somos ninguém para fazê-lo. Cada um é livre de viver a sua existência sem a nossa intromissão. Isto é, a não ser que seja pedida ou obrigatária.
Claro que as liberdades se cruzam. É disso que são feitas as verdadeiras amizades e, como diz a minha maravilhosa BC, as afeições...

Enfim, era isso...

Beijinhos

Anónimo disse...

Simplesmente " live and let live ".
Lindo.
without comments...

Anónimo disse...

atão na é ca nha mãezinha ca Deus ája tamém dizia assim? cando li até fiquei munte imuciunádo quera iguál.
Um abrace munte amigo e tamém da nha maria queu leio tude para éla e gósta munte do senhore porfessor.

Fátima André disse...

renard,

um dia destes escrevo sobre o tema. É um tema que me apaixona. Continuo a discordar da afirmação.
Desculpe. Explicarei melhor quando escrever sobre o assunto.
A questão dos juizos de valor é outro assunto. Devo concordar que emitir juízos de valor sobre as pessoas é coisa que está fora do alcance das minhas práticas quotidianas. Tenho um código de valores,do qual não abdico. Mas uma coisa é julgar as pessoas, outra é emitir um juizo de valor sobre acções, atitudes, comportamentos desviantes... devemos ou não fazê-lo se temos conhecimento dos erros ou maldade humana?
Talvez estejamos a falar de coisas diferentes...
Cumprimentos. Tudo de bom para si.
:)

Anónimo disse...

Chère renard
de la couleur du feu oú noir et blanc ?
Je suis d´accord!
"L´essentiel est réellement invisible pour nos yeux."
je t´ai visité mais j´arrive pas à laisser de comentaire; pourquoi?
Salutations.