domingo, 9 de março de 2008

THE DAY AFTER

"...depois do protesto (sobejamente fundamentado e justificado) que trouxe às ruas a indignação e a razão de muitas dezenas de milhares de professores, a aplicação do modelo de avaliação urdido marginalmente nos longínquos gabinetes do Ministério da Educação, não apenas se tornou tecnicamente impraticável como também se tornou politicamente insustentável."

Fernando Cortes Real

CAMINHO que fez união, UNIÃO que fez a força, FORÇA que fez comunhão, COMUNHÃO que anunciou a vitória... e os nossos caminhos são caminhos de montanha... e os professores mostraram que têm energia para subi-la. Agora, importa também mostrar que há alternativas.

Por isso saúdo o Fernando Cortes Real que no Kosmografias começa já a traçar UM CAMINHO - o tal de montanha-, que poderá ser um Modelo Alternativo: "contribuir para a construção de um modelo formal de avaliação dos docentes que seja credível, operacional e que, sobretudo, em si mesmo, sem outra nefasta intenção pseudo-educativa e sem outra enganadora encenação política, vise, assumida e coerentemente, melhorar o desempenho do sistema educativo português e, por essa via, melhorar significativamente os resultados globais e sectoriais da sua acção educativa e formativa."


E lança-nos um apelo a todos: as vossas opiniões e propostas de alteração e/ou adendas podem e devem ser desde já manifestadas, para que, nos próximos dias, se proceda à divulgação pública do documento e formalmente se faça chegar aos centros de decisão política do País.


P.S. Fotografia é da 3za - Tempo de Teia.

ADENDA: 11:07: Paulo Guinote, nesta linha de contributos, também diz de sua justiça.

ADENDA (2): 22:13: O Ramiro Marques também abriu um espaço de contributos.

4 comentários:

Anónimo disse...

Estando completamente de “fora” apenas estranhei que todos os professores quando eram entrevistados pela televisão, despejavam uma enorme quantidade de banalidades e texto vazio, que estavam contra a avaliação, “nestes moldes” “na actual conjectura” e afins, e apenas ouvi um professor que teve a coragem de dizer que estão contra porque assim vão ter que trabalhar mais, se repararem nem sequer um único cartaz contra uma qualquer medida se conseguiu ler.
Dá vontade de perguntar:
-Agora expliquem-me lá, como se eu fosse muito burro.
E para ser realistas, todos sabem que a classe está bem privilegiada em relação à média do resto da sociedade.

Raul Martins disse...

Infelizmente há muita gente na classe docente que não sabe exprimir convenientemente - porque não sabe? não sei - o que estava em jogo nesta manifestação.

Não percebo bem a sua pergunta. Se quiser ser mais explícito!

Émy disse...

Parabéns!
Os professores demonstraram claramente, "que o povo ainda é quem mais ordena"! Que não somos ovelhas de um mesmo rebanho! Que somos indivíduos que sentem, que sofrem, que sabem demonstrar a sua insatisfação, sem receios... com muita determinação.
Espero sinceramente que esta manifestação de clara insatistação não pare, até serem ouvidos como cidadãos de direito que são!! Pena não acontecer com outras facções da sociedade... que viram os seus direitos serem constantemente "atropelados" e não se mobilizaram! Está na hora de dizer que estamos fartos de pagar pelos erros e incompetência dos nossos governos!
Parabéns a todos os que se manifestaram este Sábado em Lisboa, vocês marcaram a diferença!

Anónimo disse...

El problema de la educación y la idiosincracia docente, es solamente culpa de los gobernantes, que pareciera que tienen sumo interés de mantener la ignorancia de los pueblos