A segunda e a terceira descobertas aconteceram na FNAC. Uma era uma descoberta anunciada porque queria um livro da Gabriela Llansol para cumprir uma promessa deixada em comentário no Existente Instante . E não sai defraudado, bem pelo contrário, e tem razão o E.I. quando diz que a sua escrita é "hermética talvez, mas de uma musicalidade, da essência primeira da palavra, de uma riqueza de sonho e fascínio interpretativo como poucas na nossa literatura. Uma escrita (des) construtiva na medida que obriga o leitor, o "legente", a construí-la..."
Foi o que eu senti... preciso de (des)/construir a sua escrita: ontem li Gabriela e o que senti foi diferente, hoje, ao voltar a revisitar os mesmos textos e, acredito, que as mesmas palavras me trarão, amanhã, diferentes sentimentos. Uma escrita ímpar. E graças a ti, E.I., ela tem outro admirador - ainda que pobre e que precisará de a revisitar muitas vezes para conseguir entrar no magnífico trabalho da sua escrita.
E por fim a terceira descoberta: O Bando do Rei Pescador. Ao vivo na FNAC. Uma agradável surpresa. E ouvimos, eu e a Émy, enquanto as nossas crianças folheavam alguns livros sentados num banco perto de nós. Um projecto de folk country cantado em português liderado por Orlando Mesquita. Podemos ouvir poemas de Fernando Pessoa, António Aleixo, entre outros, que apreciei e que podem ouvir aqui. Recomendo "Da Saudade."
1 comentário:
uff! Oh Raul, é tempo de ir mesmo descansar o cansaço... :)
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