Hoje, um post do E.I. fez-me recordar um poema, o que aqui vos deixo, de um grande HOMEM, D. Pedro Casaldáliga. Tem actualmente 82 anos. Convido-vos a conhecê-lo na sua página da web, onde poderão ler os seus escritos, poemas, entrevistas... As suas cartas abertas...
Um homem de uma verticalidade e coerência extraordinárias. Aqui fica o poema:
Epílogos abiertos
I
-Leyendo a Tiago de Melo
El río de la vida que va al mar.
La garza en la ribera, a toda hora.
Y terco, el corazón, para cantar
"la dolorida brasa de la aurora".
II
-Profecía extrema, ratificada-
Yo moriré de pie como los árboles.
(Me matarán de pie).
El sol, como un testigo mayor, pondrá su lacre
sobre mi cuerpo doblemente ungido,
y los ríos y el mar
se harán camino de todos mis deseos,
mientras la selva amada sacudirá sus cúpulas, de júbilo.
Yo diré a mis palabras: no mentía gritándoos.
Dios dirá a mis amigos: "Certifico
que vivió con vosotros esperando este día".
De golpe, con la muerte,
se hará verdad mi vida.
¡Por fin habré amado!
III
Y llegaré, de noche
con el gozoso espanto
de ver,
por fin,
que anduve,
día a día,
sobre la misma palma de Tu mano.
ADENDA: Filme que nos ajuda a conhecer um pouco Casaldáliga a partir do seu anel, como insígnia episcopal, de tucum, que se tornou símbolo da espiritualidade dos adeptos da Teologia da Libertação.
1 comentário:
A belíssima pintura que aparece no vídeo, é de Cerezo Barredo que, tal como Pedro, é Missionário Claretiano. Conheço duas obras dele em Portugal. Uma, na capela do Colégio Universitário Pio XII e outra, na Igreja da Areosa, junto à Pia Baptismal. Ele também ilustrou, se não todos, muitos dos livros de Casaldáliga. Pelo menos os três que tenho, são ilustrados por ele.
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