Por causa do poste anterior procurei um poema de Lopes Morgado que aqui vos deixo:
ÊXTASE
- Não vês o céu, como está lindo?
- Vejo.- Não vês o sol, como ele brilha?
- Vejo.
- Não vês os campos, tão floridos?
- Vejo.
- Mas para onde é que estás a olhar?
- Para ti, Mãe.
Lopes Morgado
in Mulher Mãe
5 comentários:
Se me permite deixo-lhe então uma amostra do génio de um dos meus poetas favoritos, (conterrâneo por assim dizer), que julgo a propósito, na sequência do seus últimos posts:
Pequeno poema
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
Aproveito para promover a Associação Cultural Sebastião da Gama que tem sede na Praça da República (vulgo Rossio...), 37 – 1º Esq, - Azeitão
e o link para o blog do Presidente da mesma e biógrafo do poeta,
João Reis Ribeiro
http://nestahora.blogspot.com/
Abraço,
PL
Olá.
Desejo um Bom Natal para si e para toda a sua família.
Beijinhos
Sofia 5ºA
Caro PL,
obrigado pela partilha do poema. Sem duvida muito a propósito dos postes anteriores. Não conhecia este poema de Sebastião da Gama.
.
Quanto ao link, já fazia parte do meu "roteiro de viagem". Um blogue com muita informação da região de Setúbal, e não só, e que de quando em vez por lá passo, mas com esta referência mais vezes o visitarei.
.
Um abraço.
Olá Sofia!
Obrigado. Aproveito também para te desejar a ti e à tua família um Santo e Feliz Natal.
Beijinhos.
PL,
esqueci-me de dizer que o poeta da Serra da Arrábida é também um dos meus favoritos,
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