Hoje, o “roteiro” da caminhada foi quase o mesmo. Acrescido de uns quilómetros: até à Aguda.
A manhã não foi uma daquelas de verão como a da semana passada. Mas esteve agradável. Bastante agradável, até, quando o sol libertava os seus braços entre as nuvens e nos acariciava com o seu calor, ou quando as nuvens permitiam total liberdade ao sol e nos abraçava mais intensamente. Apenas a ligeira neblina que se fazia sentir tornava esse abraço menos caloroso.
A sinfonia amena do mar, do vai e vem das suas ondas, fez-se sentir durante todo o percurso.
E o cenário colorido teve quase os mesmos tons do sábado passado. Só lá faltaram aqueles corpos estendidos ao sol ao longo da praia, retocando o bronze que ainda restava do verão, e aqueles aventureiros que se banhavam no mar.
Hoje, na areia e à beira do mar, só mesmo alguns passeantes, poucos, e os pescadores que se estendiam ao longo do percurso. Contei onze. Todos sozinhos, exceção feita a um grupo de três. E só eles saberão explicar esta “aternuração” pela pesca e pelo mar, que os faz ficar horas a fio, ali, de pé, pacientemente à espera que algum peixe se encante com o isco. Uma coisa é certa: não sofrem de stress. Lá isso não!
2 comentários:
Um texto belíssimo que me relaxou e trouxe a "mareação" a esta onda enraivecida e entristecida que me vai invadindo.
No meu blogue comentário ao teu comentário.
Abraço!
PS: hei-de passear de ar fresco pela maresia de alguns dos post do teu blogue, porque tenho-me entretido a ouvir o Búzio marítimo da minha companheiramulheresposa! Aquilo não me larga!
Tudo de bom para os teus e para ti e que continues encantado a ouvir "o Búzio marítimo da tua companheiramulheresposa, que bem merece.
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Eu também tenho andado pouco por aqui. De quando vez, por aqui vou deixando algumas coisas e viajo por algumas "fontes" pela necessidade de renovar o espírito e que me leva a entrar pelas portas do teu espaço.
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