quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

VELHOS TEMPOS?


Velhos tempos? Espero bem que não. Mas perturba-me as notícias que têm vindo a público que pessoas e instituições há, que, parece, estão a sofrer alguma espécie de censura. Que se preserve e se lute para que o bom nome das pessoas não seja "enxovalhado", de acordo. Que se tente amordaçar o direito de expressão, não posso aceitar de maneira nenhuma e protesto. E, a talhe de foice, lembro Voltaire:
"Discordo daquilo que dizes,
mas defenderei até à morte
o teu direito de o dizeres".

4 comentários:

BC disse...

Censura nunca, de contrário voltamos ao antigamente.
Eu sofri isso na pele há uns anos, as censuras, os livros, as canções, na altura dos meus pais, eu era ainda muito miúda mas comecei cedo a perceber muita coisa.
Os poemas ditos em silêncio, as canções cantadas em vigílias escondidas.
Mau, muito mau, aos quatro anos tive a minha primeira noção do que era a ditadura, não vamos querer novamente coisas assim!!!

Nunca silenciarmos as nossas vozes, é muito importante termos essa noção.
Abraço

ematejoca disse...

Toda a minha vida segui esta máxima de Voltaire!

Acho, que há por aí muita gente a exagerar no que respeita a censura em Portugal.
Há sim, que evitar publicar crónicas sem provas da sua veracidade como no caso do Crespo, mas isso não é censura, mas sim o A e O do jornalismo sério.
Mário Crespo não é burro e arranjou todo esse sarilho, porque é uma boa propaganda para o aumento de vendas do seu livro.
Está a fazer a mesma coisa, que o Saramago, quando saíu o CAIM!
No caso do Saramago não havia necessidade disso.

Saudações da amiga de longe!

Margarida Fernandes disse...

Caro Raul,

Passei para deixar um abraço, meu e do Paulo.

Por motivos pessoais e profissionais tenho andado um pouco afastada da blogoesfera.

Quanto aos acontecimentos dos últimos tempos acerca de "uma nova censura" que andam no ar...SEM COMENTÁRIOS.

Beijinho e até breve,

Marga

Paulo Lopes disse...

Mesmo deixando de lado a foice que talha mas que às vezes se mete em aventuras emblemáticas que reprovo, estou de acordo consigo e com Voltaire.
E, preocupado com os noticiários que falam da actualidade mas também nos abrem muitas janelas de previsão para o futuro, não quis deixar de me manifestar.

Abraço,

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