Uma cerimónia polémica a da entrega do Nobel da Paz ao presidente dos EUA, Barack Obama. Boa parte do discurso de aceitação do prémio, em Oslo, foi justificar a necessidade de "guerras justas", como a que decorre no Afeganistão. Barack Obama explicou aos 900 convidados presentes na sala nobre da Câmara de Oslo que por vezes 'a guerra é necessária':
'Haverá sempre momentos em que as nações considerarão o uso da força não só necessário como moralmente justificável', afirmou, e lembrou a altura em que o mundo uniu forças para derrotar Hitler. 'Enfrento o mundo tal como é, e não posso ficar de braços cruzados perante ameaças ao povo americano.'
Ver vídeo e notícia completa aqui.
5 comentários:
Sobre este assunto, Raul,só me vem à mente um pensamento: os caminhos da Verdade são tão ínvios como insondáveis são os caminhos de Deus.Pois se até o pobre do homem se admirou! Quero confiar, mas o mundo corta-me as voltas. Avó Pirueta
Eu também quero confiar!
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Abraço tribal
Mas o mundo corta-nos as voltas!
E já somos três a querer confiar.
Custa-me ainda aceitar o facto de este prémio Nobel ter sido atribuído com base no que se espera de um líder e não com base no trabalho já desenvolvido...
Penso ter sido uma escolha polémica, pois não devemos esquecer que esta nomeação foi feita apenas um mês após a tomada de posse de Obama!!! Irónico não?... Que fez este homem até então?! Apenas promessas...
Bom, apenas posso tentar entender esta escolha numa perspectiva de um "pedido" de compromisso... compromisso para com o mundo... um compromisso a vários níveis!
Não nos podemos esquecer que existiram já outros prémios atribuídos a figuras da história algo polémicas...
Enfim, no dia seguinte a receber este prémio (penso que com algum desconforto sentido pelo mesmo, Obama comunicou ao mundo a intenção de reforçar o contingente de militares americanos no Afeganistão!!! Em nome da paz?! Talvez!!!
Vamos ver e esperar por dias melhores...
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