Tenho o infinito na cabeça,
O passado nas costas,
O presente nos ombros,
E a História nas minhas mãos.
Tenho em branco as folhas do futuro,
Preencho as folhas do presente,
Rabisco e sublinho as do passado
E arquivo as que merecem ser História.
De todas elas, porém,
Preocupam-me as do presente,
Porque, se as não souber usar,
Com critério e maturidade,
Acabarei rabiscando as do tempo,
As folhas do futuro,
E,
Quando lá chegar,
Pode ser que me faltem as folhas,
De que eu terei necessidade!
A História que tenho em mãos não é elástica.
Não posso, pois, desperdiça-la.
Não tenho o direito de economizá-la.
Não posso cair no ridículo de ser mesquinho,
E não devo ser pródigo demais!
pe. Zézinho
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