sábado, 6 de setembro de 2008

NA ROTA DOS JOGOS PARALÍMPICOS.

Iniciaram-se hoje os Jogos Paralímpicos. Ainda que sem a pompa e circunstância dos Jogos Olímpicos, foi uma abertura comovente, cheia de cor, movimento e imensa alegria. A data 6 do 9 do 8, junta três dos números favoritos dos chineses e é, assim, um bom augúrio para os XIII Jogos Paralímpicos. Que eles sejam o espelho das palavras do Presidente do Comité Paralímpico Internacional, Philip Craven: “Durante a competição vamos ver caras de derrota, de vitória, e de alegria, mas sobretudo o espírito paralímpico, aquele que quem vive nunca esquece”. Gostei de ver o colorido, a alegria e o humor da nossa delegação composta por 35 atletas:

E ASSIM SE DESVENDOU O MISTÉRIO!

Atenta, a Renard deu o mote, a Teresa complementou depois de cair na armadilha e, como disse a Anabela, "assim se desvendou o mistério". Aqui fica, pois, a Conceição a apontar para a réplica que se encontra em Paris numa das ilhas do Sena...

... E desde Paris manda um beijinho para todos:

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

DESAFIO...

A Conceição enviou-me esta fotografia que tirou durante as férias. Onde é que ela foi tirada?

O CANTINHO DO PADRE MÁRIO!

Jesus chama à sequela

«Muitos são os chamados e poucos os escolhidos»: são estas, entre as palavras do Evangelho, as que Teresa privilegia e que contribuíram para a tornar consciente do projecto de Deus sobre si.

Dentro desta perspectiva mais pessoal, surge o radicalismo evangélico com o seguimento dos conselhos evangélicos no binómio: seguir Cristo e vida de perfeição.

A vida cristã é serviço e o serviço leva a uma ruptura, a uma laceração, mesmo na grande alegria de «poder seguir os conselhos de Nosso Senhor Jesus Cristo», na experiência do seu «jugo suave» e na consciência que n’Ele tudo se pode.

O serviço-sequela é separação, desaparecimento de todas as seguranças; é risco: «Parece-me que quem começa a servir a Deus com verdade, o mínimo que pode oferecer – depois da entrega da vontade – é a vida nómada».

Por isso, o serviço configura-se como cruz: «é um grande fundamento para se livrar das armadilhas e gostos que o demónio dá a quem começa a empreender com determinação o caminho da cruz. O próprio Senhor mostrou este caminho de perfeição, dizendo: “Toma a tua cruz e segue-me”». Jesus é o primeiro servo.

Sequela (seguimento) e serviço têm apenas uma única meta para ela: o partilhar a vida de Cristo. Animada pelo único desejo de «só servir ao seu Cristo crucificado», Teresa compreende que esta condição é necessária para um serviço adequado.

O caminho com Jesus é uma nova criação da existência: «o amor a Deus consiste no servir a Deus com justiça, com firmeza de ânimo e humildade», com «simplicidade de coração». Exige coragem, esquecimento de si, espírito de comunhão, distanciamento das coisas e das pessoas, sofrimento como garantia de um autêntico serviço. Via árdua, mas amada, porque o serviço é sequela de Jesus. Um seguimento não gravoso; não a escuridão duma dor incompreensível, mas a partilha da paixão de Jesus: «Juntos andamos, Senhor; por onde foste, tenho de ir; por onde passaste, hei-de passar».

Jesus é crucificado por amor aos irmãos.
O serviço em Seu favor torna-se, por isso, serviço aos irmãos.

O serviço ao homem é apenas uma resposta, na humildade, ao serviço que o próprio Deus nos fez em Jesus. Jesus serviu, sobretudo, morrendo. Por isso, a consciência de Lhe restituir, numa mínima parte, o serviço recebido, mesmo que traga consigo a experiência última da morte, e também por isto, torna alegre o seguimento, a via real da cruz, que é o próprio crucificado.

O serviço tem ainda um outro qualificativo, o mais alto: é a glória e concerne directamente ao bem da Igreja. Aparece aqui toda a eclesialidade de Teresa, que anima a sua coragem apostólica.

À luz de Jesus que chama, compreende-se a oração de Teresa, o seu desejo de serviço/libertação de Cristo:

«Muera ya este yo,
y viva en otro que es más que yo,
y para mejor que yo,
para que yo le pueda servir:
El viva y me vida;
El reine y sea yo cautiva,
que no quiere mi alma otra libertad».

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

DE MANSINHO!

De mansinho...
Sim, de mansinho volto a este meu espaço.
Pensei que ia ser apenas de uma semana a minha ausência. Mas não. Foram três as semanas fora do mundo da blogosfera, qual caracol que se aconchega aos seus e se coloca longe do mundo e de todos. Um desligar total. Nada li nem escrevi. O tempo foi dedicado a mil e uma outras coisas. Soube bem. Descansei em pleno esta cabecinha para o novo ano lectivo que anteontem começou.

Hoje volto... De mansinho... E de mansinho irei começar a visitar alguns amigos e beber das novidades que vá encontrando. Sem pressas. Isto de visitar os amigos (e de os receber neste meu espaço) é um direito e não um dever, por isso vou tranquilo no meu percorrer pelos espaços que me comovem e me ajudam a ser melhor pessoa. Aqui vou eu de novo. E sejam bem-vindos os que novamente aqui voltarem e os que pela vez primeira aqui pararem.

De mansinho... Um bom ano de trabalho.