sábado, 24 de outubro de 2009

POR UM AMIGO!

No silêncio desta noite, o meu pensamento está com um amigo de infância que faleceu, faz, hoje, 29 anos, vítima de um acidente de bicicleta. O seu desaparecimento, assim como o do meu pai foi dos momentos mais marcantes da minha vida.
JAMAIS EU TE IREI ESQUECER

Por um amigo!

Eras meu amigo
E Mataram-te…
E com a tua morte
Morreu um pouco de mim
E um pouco de mim ficou sem norte.

Dizias que eu era a tua estrela
Puro engano…
Tu é que me iluminavas
Com o teu abraço, o teu sorriso
O amor que em mim plantaste.

Dizias que eu era o teu anjo
E quem me amparou?
Foste sempre tu, sim
Nas horas difíceis e duras
Quando cuidavas de mim.

Dizias que era eu o teu “mano”,
Mano eterno
Pelo nosso pacto de sangue selado.
Lembraste? Sorriste!
Pacto nem pela morte quebrado.

Ensinaste-me a sorrir para a vida
A sempre acreditar...
Deste-me a vida que era tua
E foste para longe… um novo LAR
E hoje morro de saudades.

Eras meu amigo
E Mataram-te…
E com a tua morte
Morreu um pouco de mim
E um pouco de mim ficou sem norte.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

ENCONTROS E REENCONTROS

A vida é feita de encontros e reencontros.
Já foi na passada semana, no dia 14, no Seminário de Outono "em busca do ethos da escola católica", promovido pela UCP, que tive o prazer de reencontrar antigos professores, alguns deles, hoje, no rol dos amigos que estimo e que muito contribuíram para a minha formação como homem e como professor; assim como o prazer de conhecer pessoas com quem nunca tinha privado mas que há muito faziam parte da minha vida pelo que me ensinaram através do que escrevem (muitos livros que lemos parece que vivemos neles e eles em nós, que neles nos revemos, nos revitalizamos, nos fortalecemos e por isso os visitamos vezes sem conta).

E um desses casos foi a professora e escritora Isabel Baptista com quem tive o prazer de partilhar a mesa de um dos painéis do referido Seminário. E passe a publicidade, um dos livros da professora Isabel Baptista que tenho como livro de cabeceira, é o "Dar rosto ao futuro", do qual tive oportunidade de ler aos presentes pequeníssimos excertos que vinham a "talhe de foice" e que também aqui oportunamente partilharei convosco.

E um dos momentos altos do dia foi a mesa liderada pelo J.M.A, na qual participaram a Patrícia e o Paulo, dois ex-alunos de escolas particulares católicas, que partilharam, ao sabor das perguntas do moderador, as suas experiências de fé e a vivência de valores cristãos que as suas escolas lhes proporcionaram.

Um encontro feliz e agradável que o J.M.A. muito bem sintetizou no seu "terrear".

P.S.: As fotos foram retiradas do "Terrear".

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

NA ROTA DOS BLOGUES AMIGOS!



RECADINHO A SARAMAGO...





Será que o facto de Saramago ser "um" Nobel lhe confere autoridade para ridicularizar crenças e confissões?

O novo livro de Saramago foi motivo de conversa entre colegas e alguns amigos durante estes dois últimos dias. Um deles, o Vítor Pacheco, que assistiu, em Penafiel, à apresentação do novo livro de Saramago, partilhou o quanto incomodado se sentiu com muitas das afirmações que ouviu ao vivo e que nós fomos ouvindo neste e naquele noticiário, neste ou naquele diário. Mas o que mais o incomodou foi a forma como na plateia iam aplaudindo, com fervor, o que o "nosso" "Nobel" ia "vendendo" a "retalho".

E será que tal livro merece que lhe seja dada tanta importância? Não sei. Só sei é que ainda vai correr muita "tinta" e alguma polémica poderá surgir, como o caso de Mário David, deputado do Parlamento Europeu que incentivou José Saramago a abdicar da cidadania portuguesa e confessou ter «vergonha de o ter como compatriota», e vai mais longe quando afirma «José Saramago, há uns anos, fez a ameaça de renunciar à cidadania portuguesa. Na altura, pensei quão ignóbil era esta atitude. Hoje, peço-lhe que a concretize... E depressa!». Afirmações escritas no seu site pessoal. Tal apelo surge depois de declarações recentes de José Saramago, em que o Nobel português classificou a Bíblia como «um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana».

Um dos textos que mais gostei de ler sobre o novo livro de Saramago, foi o do meu bom amigo Arlindo com o título " Saramago... Recadinho" e que podem ler aqui. Gostei. Vale a pena.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

PELA PAZ, TUDO!

Voltei, de mansinho, sem grandes pretenções, e apenas porque sim.

"Se não podeis eliminar a injustiça,
pelo menos contai-a a todos."



Ali Shariati